Influência sazonal sobre os períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica, na região de Porto Alegre, RS, Brasil
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Data
2002Tipo
Outro título
Seasonal influence on pre-pupa periods of Musca domestica in Porto Alegre, RS, Brazil
Assunto
Resumo
A Musca domestica tem todas as fases do seu ciclo evolutivo no meio ambiente e, apesar de não exercer um parasitismo direto sobre o homem ou animais, pode servir como hospedeiro intermediário para alguns helmintos que parasitam animais domésticos. As variações de temperatura e outros fatores climáticos influenciam diretamente sobre o tempo de duração do seu ciclo e no tamanho das populações. O trabalho objetivou estimar a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no tempo de de ...
A Musca domestica tem todas as fases do seu ciclo evolutivo no meio ambiente e, apesar de não exercer um parasitismo direto sobre o homem ou animais, pode servir como hospedeiro intermediário para alguns helmintos que parasitam animais domésticos. As variações de temperatura e outros fatores climáticos influenciam diretamente sobre o tempo de duração do seu ciclo e no tamanho das populações. O trabalho objetivou estimar a influência da temperatura e da umidade relativa do ar (UR) no tempo de desenvolvimento dos períodos de pré-pupa e de pupa da M. domestica mantidas em condições controladas de laboratório ou sob condições naturais, na região de Porto Alegre, RS, Brasil. O total de larvas L3 maduras, de uma mesma postura, era separado em dois grupos, sendo um deles mantido no laboratório e o outro em ambiente externo ao laboratório. Os dois grupos foram observados diariamente para o registro do número de pupas formadas e número de adultos emergidos. O período de pré-pupa no laboratório oscilou entre 3,73 dias no verão e 4,23 dias na primavera, enquanto que no meio ambiente a variação foi de 4,40 dias no verão até 6,43 dias no inverno. As pupas mantidas em laboratório emergiram entre 4,96 dias no verão e 5,33 dias no inverno e, aquelas do meio exterior, entre 6,03 dias no verão e 14,20 dias no inverno. Pela Regressão Linear (p=0,05) avaliou-se o efeito da temperatura nos períodos de formação de pré-pupa e de pupa e, em ambos os períodos, houve diferença significativa: pré-pupas: p=0,000 e R2=17,2 e pupas : p=0,000 e R2=83,7. Os resultados obtidos permitem concluir que a duração dos períodos de pré-pupa e de pupa de Musca domestica é influenciada pelas variações térmicas das quatro estações do ano, na região de Porto Alegre, RS. ...
Abstract
Musca domestica has all its evolution cycle phases in the environment, and in spite of not exerting a direct parasitism on man or animals, it can act as intermediate host for some helminths that parasite domestic animals. Temperature variations and other climatic factors directly influence its cycle lenght and population size. The aim of this work was to study the influence of the temperature and relative humidity of the air (RH) over the development of pre-pupa and pupa periods of Musca domest ...
Musca domestica has all its evolution cycle phases in the environment, and in spite of not exerting a direct parasitism on man or animals, it can act as intermediate host for some helminths that parasite domestic animals. Temperature variations and other climatic factors directly influence its cycle lenght and population size. The aim of this work was to study the influence of the temperature and relative humidity of the air (RH) over the development of pre-pupa and pupa periods of Musca domestica. The study was performed under controlled laboratory conditions and in natural conditions outdoors in Porto Alegre, RS, Brazil. The total of mature L3 larvae from the same lay were separated in two groups. One group was kept indoors and the other group outdoors. Both groups were daily observed. The number of formed pupae and the number of ecloded adults were counted. The pre-pupa period in the laboratory ranged from 3.73 days in the summer to 4.23 days in the spring, while in the environment varied from 4.40 days in the summer up to 6.43 days in the winter. The pupae maintained in the laboratory ecloded at 4.96 days in the summer and 5.33 days in the winter. For the pupae in the environment, the average was 6.03 days in the summer and 14.20 days in the winter. Linear Regression (p=0.05) was employed for analyzing the effect of the temperature in formation of pre-pupa and pupa. In both periods significant difference was observed: pre-pupa: p=0.000 and R2=17.2% and pupa: p=0.000 and R2=83.7%. The data obtained in this experiment permit to conclude that the pre-pupae and pupae stages of Musca domestica are influenced by temperature variations registered throughout the four seasons of the year in the region of Porto Alegre, RS. ...
Contido em
Acta scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 30, n. 1 (2002), p. 37-42
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