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dc.contributor.advisorMatos, Izabella Barisonpt_BR
dc.contributor.authorAmaral, Belchior Puziolpt_BR
dc.date.accessioned2019-06-22T02:35:10Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/196127pt_BR
dc.description.abstractAtravessadas por concepções morais, religiosas, médico-científicas e jurídicas, edificadas principalmente ao longo do século XX, pessoas usuárias de drogas e as culturas a elas associadas foram demonizadas e desumanizadas. A repressão às substâncias psicoativas levou à opressão, à marginalização e à criminalização de um conjunto significativo de práticas culturais, políticas e econômicas nas mais diversas sociedades. Essa utopia que idealiza um mundo sem (algumas) drogas se tornou a abordagem global hegemônica sobre a questão drogas ao longo do século XX. Com fundamentações totalitárias, autoritárias, e produtoras de múltiplas realidades sociais negativas, a tal ponto distópicas, esta perspectiva é conceituada como proibicionismo ou política proibicionista. Nas últimas décadas, em especial nesse início de século XXI, se acirrou uma série de debates no espaço público sobre a questão, levando a discussão para as ruas, para os meios de comunicação, corporativos ou independentes, muito além dos gabinetes de especialistas ou de políticos, evocadas principalmente por pessoas usuárias de drogas, criticando e denunciando os efeitos colaterais da guerra às drogas. É nesse contexto que esta dissertação produziu suas interrogações e se fez ensaiar considerações, enquanto processo de escrita. Partindo de perguntas básicas, descreve e analisa o desenvolvimento de políticas públicas sobre drogas e o surgimento de movimentos sociais, ambos divergentes ao proibicionismo. Para tal, expõe a consolidação da política proibicionista, observando as consequências deste sistema sobre drogas. Referencia os sistemas estatais não proibicionistas da Holanda, Portugal, Espanha e Uruguai, enquanto acúmulo de experiências atuais de relevância internacional. Historiciza as políticas sobre drogas no Brasil, bem como investiga as mobilizações do ativismo e do movimento antiproibicionista no Brasil, a fim de elaborar pistas sobre a cultura antiproibicionisma no contexto nacional. Utiliza como o fio condutor relatos e reflexões sobre discursividades de agentes públicos e privados, individuais ou coletivizados, em espaços institucionais ou em fóruns horizontais. De modo ensaísta, busca reunir elementos para o debate sobre a temática drogas, se lançando além do lugar comum instituído pelo proibicionismo, por meio de um percurso cartográfico sobre o fenômeno antiproibicionista e na relação drogas e sociedades no contexto contemporâneo.pt
dc.description.abstractEn el siglo XX, las personas usuarias de drogas y las culturas a ellas asociadas, fueron atravesadas por concepciones morales, religiosas, médico-científicas y jurídicas, edificadas principalmente a lo largo del siglo XX, siendo demonizadas y deshumanizadas. La represión a las sustancias psicoactivas llevó a la opresión, la marginación y la criminalización de un conjunto significativo de prácticas culturales, políticas y económicas en las más diversas sociedades. Esta utopía que idealiza un mundo sin (algunas) drogas se ha convertido en el enfoque global hegemónico sobre la cuestión de drogas a lo largo del siglo XX. Con fundaciones totalitarias, autoritarias, y productoras de múltiples realidades sociales negativas, a tal punto distópicas, esta perspectiva es conceptuada como prohibicionismo o política prohibicionista. En las últimas décadas, en particular en este inicio del siglo XXI, se ha acentuado una serie de debates en el espacio público sobre la cuestión, llevando la discusión a las calles, a los medios de comunicación, corporativos o independientes, mucho más allá de los gabinetes de expertos o de políticos, evocados principalmente por personas usuarias de drogas, criticando y denunciando los efectos colaterales de la guerra a las drogas. En ese contexto, esta disertación produjo sus interrogantes y se hizo ensayar consideraciones, como proceso de escritura. A partir de preguntas básicas, describe y analiza el desarrollo de políticas públicas sobre drogas y el surgimiento de movimientos sociales, ambos divergentes al prohibicionismo. Para ello, expone la consolidación de la política prohibicionista, observando las consecuencias de este sistema sobre drogas. Refleja los sistemas estatales no prohibicionistas de Holanda, Portugal, España y Uruguay, como acumulación de experiencias actuales de relevancia internacional. Históricamente las políticas sobre drogas en Brasil, así como investiga las movilizaciones del activismo y del movimiento antiprohibicionista en Brasil, a fin de elaborar pistas sobre la cultura antiprohibicionismo en el contexto nacional. Utiliza como el hilo conductor relatos y reflexiones sobre discursividades de agentes públicos y privados, individuales o colectivizados, en espacios institucionales o en foros horizontales. De modo ensayista, busca reunir elementos para el debate sobre la temática drogas, lanzándose más allá del lugar común instituido por el prohibicionismo, por medio de un recorrido cartográfico sobre el fenómeno antiprohibicionista y en la relación drogas y sociedades en el contexto contemporáneo.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectProhibicionismoes
dc.subjectDrogas : Legalizaçãopt_BR
dc.subjectSalud públicaes
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectSaúde coletivapt_BR
dc.subjectPolíticas públicases
dc.subjectAntiprohibicionismoes
dc.titleDrogas e sociedades : da distopia proibicionista à utopia antiproibicionistapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coTorossian, Sandra Djambolakdjianpt_BR
dc.identifier.nrb001093515pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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