Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBianchin, Marino Muxfeldtpt_BR
dc.contributor.authorKleber, Fabrício Dinizpt_BR
dc.date.accessioned2019-05-15T02:37:48Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/194234pt_BR
dc.description.abstractObjetivo: As epilepsias do córtex posterior são pouco compreendidas e constituem um dos tipos mais desafiantes de epilepsia no que tange a programação e realização de tratamento cirúrgico. Neste estudo avaliamos o prognóstico pósoperatório da cirurgia para epilepsia do córtex posterior. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura envolvendo estudos avaliando o impacto do tratamento cirúrgico na epilepsia do córtex posterior publicados entre Janeiro de 1990 e Dezembro de 2012 com resumo disponível nas bases de dados do PubMed e Cochrane. Somente estudos com pelos menos 5 pacientes e com acompanhamento pós-operatório de pelo menos um ano foram incuídos. O prognóstico pós-operatório foi avaliado com a escala de controle de crises epilépticas de Engel. A amostra foi analisada através de técnicas estatísticas de metanálise visando avaliar fatores prognósticos associados com o controle de crises com o tratamento cirúrgico da epilepsia do córtex posterior. Resultados: Quarenta e dois estudos se enquadraram nos critérios de inclusão, totalizando 1049 pacientes com epilepsia refratária do córtex posterior submetidos a tratamento cirúrgico. Todos os estudos documentavam séries de caso retrospectiva ou prospectiva. Dentre os 1049 pacientes incluídos 605 (57.7%) apresentaram adequado controle de crises. As etiologias encontradas foram: gliose (15.7%), displasia cortical (20.7%), tumores (17.7%), malformações vasculares (6.0%), cisto porencefálico (1.8%), esclerose tuberosa (0.9%) e outras (0.9%). Os fatores prognósticos associados com pior controle de crises foram: sexo feminino (OR=1.28; 95% CI=1.02 - 1.62; p<0.02), exame de imagem pré-operatório normal (OR=1.61; 95% CI=1.19–2.20; p<0.007), resecção incompleta da lesão (OR=1.82; 95% CI=1.33–2.51; p<0.0001) e gliose (OR=1.43; 95% CI=1.11–1.84; p<0.009). Além disso, as neoplasias estiveram associadas com melhor prognóstico pósoperatório (OR=1.30, 95% CI=1.06 – 1.58; p<0.02). Conclusão: Apesar dos desafios associados à terapêutica cirúrgica da epilepsia refratária do córtex posterior, nosso estudo evidenciou que o tratamento cirúrgico foi capaz de garantir adequado controle de crises em 57.7% dos pacientes. Além disso, identificamos que o sexo feminino, resecção incompleta, exame radiológico nomal e gliose estão associados com pior controle de crises no longo prazo. Outro dado importante foi a associação de etiologia neoplásica com um melhor prognóstico pós-operatório.pt_BR
dc.description.abstractObjective: Refractory posterior cortex epilepsy is poorly understood encompassing one of the most challenging epilepsy groups suitable for epilepsy surgery. Here we present a systematic review and meta-analysis emphasizing predictors and long-term surgical outcome after surgery for posterior cortex epilepsy. Methods: A systematic review of literature published between January 1990 and December 2012 was performed using Medline and Cochrane databases looking for articles evaluating long-term outcome after resection for posterior cortex epilepsy (PCE). Only studies with at least 5 patients and 1 year of follow-up were included. Outcome was evaluated according to Engel classification. Data was analysed using meta-analysis statistical tools looking for predictors of outcome. Results: Fourty-two articles met our inclusion criteria, totalizing 1049 patients with refractory posterior cortex epilepsy (rPCE) submitted to surgical treatment. Seizure freedom was observed in 605 (57.7%) from 1049 patients included. Ethiology were gliosis (15.7%), cortical dysplasia (20.7%), tumors (17.7%), vascular malformations (6.0%), porencephalic cyst (1.8%), tuberous Sclerosis (0.9%) and others (0.9%). Prognostic factors for worst surgical outcome were female sex (OR=1.28; 95% CI=1.02 - 1.62; p<0.02), normal preoperative neuroimaging (OR=1.61; 95% CI=1.19–2.20; p<0.007), subtotal resection (OR=1.82; 95% CI=1.33– 2.51; p<0.0001) and gliosis (OR=1.43; 95% CI=1.11–1.84; p<0.009). Also, patients with tumor-associated epilepsy had better surgical outcome when compared with other etiologies (OR=1.30, 95% CI=1.06 – 1.58; p<0.02). Conclusions: In this study epilepsy surgery for rPCE were associated with seizure freedom in 57.7% of patients. Prognostic factors associated with worst surgical outcome was the presence of normal preoperative neuroimaging, subtotal lesion resection, gliosis and female sex. Patients with neoplasia had better seizure outcome.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPosterior cortex epilepsyen
dc.subjectEpilepsiapt_BR
dc.subjectCirurgiapt_BR
dc.subjectEpilepsy surgeryen
dc.subjectOutcomeen
dc.subjectMeta-analysisen
dc.titleTratamento cirúrgico da epilepsia do córtex posterior : revisão sistemática e metanálisept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000882719pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples