Descrição
A flautista Isolde Frank repassou sua trajetória, refletindo sobre como, em contato com a realidade brasileira, deixou de lado o sonho de tocar flauta transversa em conjuntos de câmara e orquestras para se dedicar à alfabetização musical.
Isolde Frank nasceu na Alemanha e começou a estudar flauta doce ainda em casa. Sempre sonhou, no entanto, em tocar flauta transversa. Ela se formou no curso de Flauta Transversa da Escola Superior de Música em Stuttgart e fez uma especialização em flauta doce. No Brasil, Isolde teve papel fundamental na legitimação da flauta doce na década de 1960. Como professora do Departamento de Música do IA/UFRGS, durante vinte anos, trabalhou pela valorização do instrumento até então pouco conhecido e aceito em nosso meio. Incentivada por Bruno Kiefer, fundou o Quarteto de Flautas de Porto Alegre – que, mais tarde, uniu-se ao Madrigal da UFRGS, transformando-se em Conjunto de Câmara de Porto Alegre. Isolde Frank também criou o Curso Livre de Flauta Doce e a Orquestra Infanto-Juvenil da UFRGS, além de publicar os livros Método para flauta doce (1976), Pedrinho toca flauta I e II (1980 e 1982), ABC da música (2008) e o cancioneiro Vêm, amigos, vêm cantar (2009).
