Quando os pensamentos se expandem em todas as direções: caminhos para compreender as recentes criações indígenas no brasil
dc.contributor.advisor | Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato | pt_BR |
dc.contributor.author | Lopes, Nádia da Luz | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-04-17T02:36:34Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/193041 | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta pesquisa traz uma breve história de como iniciaram as escritas indígenas no Brasil, examinadas a partir das relações com outras linguagens e meios e em diálogo com processos políticos e práticas sociais e culturais de resistência. Tendo em vista os efeitos da Lei nº 11.645, que tornou obrigatório o estudo da história e da cultura indígena nas redes de ensino do país, as criações indígenas contemporâneas selecionadas constituem uma mostra ilustrativa de sua natureza multimodal e de seus contornos geopolíticos. Assim, na composição da obra-monumento A queda do céu: palavras de um xamã yanomami (2015), ressalta-se o investimento tradutório intercultural do etnógrafo Bruce Albert em transformar em letra décadas de relatos, entrevistas e experiências xamânicas partilhadas por Davi Kopenawa. Semelhante investimento experimental percorre as criações do Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU) e do escritor, artista e produtor cultural Macuxi Jaider Esbell, que englobam a língua, a escrita, as artes visuais, a tecnologia e a política. Como base teórica, destacam-se teorias interculturais, pós-coloniais e decoloniais de pensadores e intelectuais latino-americanos e africanos, como Ramon Grosfoguel, Catherine Walsh, José Ángel Quintero Weir e Francisco Noa. O protagonismo indígena igualmente traz aportes teórico-críticos dos intelectuais Ailton Krenak, Edson Kayapó, Daniel Munduruku e Graça Graúna. O trabalho sugere, por fim, reconhecer a violência do pensamento crítico que, ao criar um falso “universal”, silencia sobre a diferença de escritas e criações indígenas dados seu caráter de denúncia, seu lugar utópico, sua interface oral, sua forma caleidoscópica e multimodal e sua vivência entre mundos. | pt |
dc.description.abstract | Esta investigación trae una breve historia de cómo iniciaron las escritas indígenas en Brasil, examinadas a partir de las relaciones con otros lenguajes y medios y en diálogo con procesos políticos y prácticas sociales y culturales de resistencia. En vista de las discusiones de los efectos de la Ley nº 11.645, que hizo obligatorio el estudio de la historia y de la cultura indígena en las redes de enseñanza del país, las creaciones indígenas contemporáneas seleccionadas constituyen una muestra ilustrativa de su naturaleza multimodal y de sus contornos geopolíticos. En la composición de la obra-monumento A queda do céu: palavras de um xamã yanomami (La caída del cielo: palabras de un chamán yanomami) (2015), se resalta el trabajo traductorio intercultural del etnógrafo Bruce Albert en transformar en letra décadas de relatos, entrevistas y experiencias chamánicas compartidas por David Kopenawa. El mismo trabajo experimental recorre las creaciones del Movimiento de los artistas Huni Kuin (MAHKU) y del escritor, artista y productor cultural Macuxi Jaider Esbell, que engloban la lengua, la escritura, las artes visuales, la tecnología y la política. Como base teórica, se destacan teorías interculturales, postcoloniales y decoloniales de pensadores e intelectuales latinoamericanos y africanos, como Ramón Grosfoguel, Catherine Walsh, José Ángel Quintero Weir y Francisco Noa. El protagonismo indígena también trae aportes teórico-críticos de los intelectuales Ailton Krenak, Edson Kayapó, Daniel Munduruku y Graça Graúna. El trabajo sugiere, por fin, reconocer la violencia del pensamiento crítico que, al crear un falso "universal", se calla sobre la diferencia de escrituras y creaciones indígenas dados su carácter de denuncia, su lugar utópico, su interfaz oral, su forma caleidoscópica y multimodal, y su vivencia entre mundos. | es |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Creaciones indígenas | es |
dc.subject | Literatura indígena | pt_BR |
dc.subject | Interculturalidade | pt_BR |
dc.subject | Multimodalidad | es |
dc.subject | Cultura indígena : Brasil | pt_BR |
dc.subject | Interculturalidad | es |
dc.subject | Literatura | pt_BR |
dc.subject | Brasil | pt_BR |
dc.title | Quando os pensamentos se expandem em todas as direções: caminhos para compreender as recentes criações indígenas no brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001091158 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
Este item está licenciado na Creative Commons License
-
Linguística, Letras e Artes (2857)Letras (1758)