Anatomias de ciclos de alta frequência :
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Data
2018Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A Formação Rio Bonito é bastante estudada no que diz respeito a sistemas deposicionais e estratigrafia de sequências. Porém, esta Formação ainda carece de estudos de estratigrafia de sequências de alta resolução, especialmente em afloramentos. Este trabalho começa com uma análise de fácies, associação de fácies e sistema deposicional de afloramentos e um testemunho de sondagem de depósitos parálicos e marinho raso da Formação Rio Bonito, pertencente ao Eoperminano da Bacia do Paraná na região d ...
A Formação Rio Bonito é bastante estudada no que diz respeito a sistemas deposicionais e estratigrafia de sequências. Porém, esta Formação ainda carece de estudos de estratigrafia de sequências de alta resolução, especialmente em afloramentos. Este trabalho começa com uma análise de fácies, associação de fácies e sistema deposicional de afloramentos e um testemunho de sondagem de depósitos parálicos e marinho raso da Formação Rio Bonito, pertencente ao Eoperminano da Bacia do Paraná na região das cidades de Ituporanga, Alfredo Wagner e Vidal Ramos no Estado de Santa Catarina. Utilizando estas informações sedimentológicas dos afloramentos e as premissas da estratigrafia de sequências, este trabalho traz um exemplo de utilização da estratigrafia de sequências de alta resolução através da identificação, descrição e interpretação de padrões de empilhamento, superfícies estratigráficas e tratos de sistemas para então definir e entender as anatomias dos ciclos de alta frequência contidos dos depósitos estudados, que podem ser R, T e TR. A partir disto, as anatomias dos ciclos foram identificadas, interpretadas e separadas em 3 tipos de ciclos R, que possuem um padrão de empilhamento predominantemente progradacional, e ciclos TR, que possuem um padrão de empilhamento simétrico retrogradacional e progradacional. Todos os ciclos são limitados no topo e na base pela superfície de regressão máxima, onde a superfície de inundação máxima pode coincidir caso não haja trato transgressivo. Os ciclos R – tipo 1 são compostos inteiramente por um trato de sistemas de nível alto; ciclos R – tipo 2 são compostos por um trato de sistemas de nível alto seguido por um trato de sistemas de estágio de queda separados pela superfície regressiva de erosão marinha; ciclos R – tipo 3 são compostos por um trato de sistemas de nível alto seguido por um trato de sistemas de nível baixo separados pela discordância subaérea; os ciclo TR são compostos por um trato de sistemas transgressivo seguido por um trato de sistemas de nível alto separados pela superfícies de inundação máxima. Estes ciclos proporcionam diferentes entendimentos paleoambientais e de trajetória da linha de costa. Portanto, este trabalho não apenas contribui para o entendimento da metodologia da estratigrafia de sequências de alta resolução, como também para o entendimento das variações paleoambientais dentro da Formação Rio Bonito. ...
Abstract
The Rio Bonito Formation depositional systems and sequence stratigraphy are very well studied. However, this Formation still lacks studies about high resolution sequence stratigraphy, particularly in outcrops. This work starts with facies analyses, facies associations and depositional systems definitions from outcrops and core data from Rio Bonito Formation paralics and shallow marine deposits. By the use of this sedimentological information and the sequence stratigraphy ideas, this work brings ...
The Rio Bonito Formation depositional systems and sequence stratigraphy are very well studied. However, this Formation still lacks studies about high resolution sequence stratigraphy, particularly in outcrops. This work starts with facies analyses, facies associations and depositional systems definitions from outcrops and core data from Rio Bonito Formation paralics and shallow marine deposits. By the use of this sedimentological information and the sequence stratigraphy ideas, this work brings an example of high resolution stratigraphy methodology trough the recognition, description and interpretation of stacking patterns, stratigraphic surfaces and system tracts that can be used to define and understand high frequency cycle anatomies which can be R, T and TR. The cycles anatomies were identified, interpreted and separated in 3 types of R cyles which have a progradational stacking patterns, and TR cycles which have a symmetric retrogradational and progradational stacking patterns. All these cycle types are limited at the base and top by a maximum regressive surface which can coincide with a maximum flooding surface in cases where a transgressive system tract is absent. R cycles - type 1 are fully composed by a high level system tract; R cycles – type 2 are composed by a high level system tract followed by a fallen stage system tract separated by a marine regressive erosion surface; R cycles – type 3 are composed by a high level systems tract followed by a low level systems tract separated by a subaerial discordance; The TR cycles are symmetrically composed by a transgressive systems tract followed by a high level systems tract separated by a maximum flooding surface. Those cycles provide new paleoenvironmental and coastal line trajectory understanding. As a consequence, this work contributes for the high resolution sequence stratigraphy methodology understanding as well as the understanding of paleoenvironmental changes in Rio Bonito Formation. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Curso de Geologia.
Coleções
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TCC Geologia (389)
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