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dc.contributor.advisorRosito, Tiago Eliaspt_BR
dc.contributor.authorSantos, João Vitor Quadra Vieira dospt_BR
dc.date.accessioned2019-02-20T02:37:19Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188940pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A uretroplastia feminina é um procedimento pouco realizado, com altas taxas de cura para pacientes com estreitamento uretral. Atualmente contamos com poucas séries na literatura, a maioria com número restrito de casos, com seguimento não padronizado e diferentes técnicas operatórias empregadas. Sendo assim, o estudo das melhores opções de tratamento cirúrgico se faz necessário. Objetivo: Nosso estudo visa avaliar os desfechos das uretroplastias femininas realizadas, submetidas à mesma técnica operatória, uretroplastia com retalho ventral de mucosa vaginal. Teremos como objetivo principal avaliar o desfecho urofluxométrico, através da medida do Qmax e do RPM nos cenário pré e pós-operatórios, em pacientes com mais de 6 meses de seguimento. Materiais e Métodos: Realizado um estudo retrospectivo, com as pacientes submetidas a uretroplastia com retalho ventral de mucosa vaginal e preservação do meato uretral por estreitamento de uretra. Foram revisadas os prontuários das pacientes operadas entre janeiro de 2002 e novembro de 2017, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Análise estatística foi realizada no SPSS e o teste de Wilcoxon foi utilizado para análise dos desfechos principais. Resultados: Ao todo foram selecionadas 19 pacientes, com idade média de 56.4 anos e seguimento médio de 21.4 meses (8-70). O Qmax médio no pré-operatório foi de 5.3 ml/s, uma pdet.max de 70.63cmH2O e um RPM de 101.4 ml. O Qmax médio após o procedimento foi de 14.6 (5-21) ml/s (p<0.05) e o resíduo pós-miccional foi de 47.3 (0-200) ml (p<0.05), as duas medidas comparativamente ao pré-operatório apresentaram significância estatística. Apenas uma paciente não foi considerada como tendo sucesso terapêutico, totalizando uma taxa de sucesso de 94,73%. 5 Conclusão: Nossas pacientes apresentaram melhoras urofluxométricas com elevação do Qmax e redução do RPM, ambas com significância estatística, e com taxas consideradas normais em 93,7% dos casos. Apesar de não termos utilizado nenhum questionário padronizado para aferição dos sintomas do trato urinário, a melhora dos sintomas auto-reportados foi significativa com a maioria das pacientes apresentando melhor importante, e somado aos dados urofluxométricos foram suficientes para determinar o sucesso do método, comparável às maiores séries já publicadas.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Female urethroplasty is an infrequently performed procedure, with high cure rates for patients with urethral stricture. Currently, there are few series in the literature, mostly with a limited number of cases, with non-standard follow-up and various operative techniques. Therefore, the study of the best surgical treatment options is necessary. Objective: Our study aims at evaluating the outcomes of female urethroplasties performed by the same operative technique, urethroplasty with ventral flap of the vaginal mucosa. The main objectives are the comparison of uroflowmetry data in pre and postoperative period. Evaluating the Qmax and PVR after 6 months of the procedure. Material and Methods: A retrospective study was carried out with patients submitted to urethroplasty with ventral flap of the vaginal mucosa by urethral stricture. We reviewed the medical records of patients operated between January 2002 and November 2017, at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Statistical analysis was performed with spss and the main outcome was evaluated by the Wilcoxon test. Results: We selected 19 patients, with a mean age of 56.4 years and a mean follow-up of 21.4 months (8-70). The mean preoperative Qmax was 5.3 ml/s, a Pdetmax of 70.63 cmH2O and a PVR of 101.4 ml. The mean Qmax after the procedure was 14.6 ml/s (p <0.05) and the post-void residue was 47.3 ml (p <0.05), both measurements compared to pre-operative scenario were statistically significant. Only one patient was not considered to have therapeutic success, totaling a success rate of 94.73%. Conclusion: Our patients presented uroflowmetry improvements with Qmax elevation and PVR reduction, both with statistical significance, and with rates considered normal in 84,21% of the cases. Although we did not use any standardized questionnaire to measure urinary tract symptoms, the improvement of the self-reported symptoms was significant with the majority of the patients presenting better, and in addition to the uroflowmetry data were sufficient to determine the success of the method, comparable to largest series ever published.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFemale urethroplastyen
dc.subjectEstreitamento uretralpt_BR
dc.subjectProcedimentos de cirurgia plásticapt_BR
dc.subjectBladder outlet-obstruction in womenen
dc.subjectRetalhos cirúrgicospt_BR
dc.subjectUrethral strictureen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.titleAnálise dos casos e desfechos das pacientes submetidas a uretroplastia no Serviço de Urologia Feminina do Hospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001086373pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetríciapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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