Prevalência das mutações p.R506Q (FVL) e c.G20210A (PT) em pacientes com Doença de Fabry e Doença de Gaucher acompanhados no serviço de genética médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
![Thumbnail](/bitstream/handle/10183/183828/000969933.pdf.jpg?sequence=3&isAllowed=y)
Visualizar/abrir
Data
2014Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A trombose é reconhecidamente uma doença de caráter multifatorial e sua ocorrência está relacionada à presença de fatores genéticos e/ou adquiridos. Um risco herdado de trombose, incluindo a variante do fator V – Fator V de Leiden (FVL) – e da protrombina, podem predispor à necrose avascular (AVN) em pacientes com doença de Gaucher (DG) ou a outros eventos tromboembólicos em indivíduos com a doença de Fabry (DF). Como não existem exames laboratoriais ou marcadores clínicos úteis para prever qua ...
A trombose é reconhecidamente uma doença de caráter multifatorial e sua ocorrência está relacionada à presença de fatores genéticos e/ou adquiridos. Um risco herdado de trombose, incluindo a variante do fator V – Fator V de Leiden (FVL) – e da protrombina, podem predispor à necrose avascular (AVN) em pacientes com doença de Gaucher (DG) ou a outros eventos tromboembólicos em indivíduos com a doença de Fabry (DF). Como não existem exames laboratoriais ou marcadores clínicos úteis para prever quais pacientes com estas doenças lisossomais podem desenvolver tromboembolismo, o presente estudo foi realizado para verificar se existe uma predisposição hereditária à hipercoagulabilidade em pacientes com estas doenças e que possa estar associada a desfechos clínicos. A análise foi realizada por PCR em tempo real, com DNA genômico extraído de 39 pacientes com a DF e de 42 pacientes adultos com DG. Ao unirmos estes dois grupos de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), a frequência da variante no gene da protrombina foi de 2,47% e do fator V Leiden foi de 6,17%. Analisando esses fatores genéticos de predisposição à trombofilia, não encontramos aumento da frequência em pacientes com DG e DF com eventos tromboembólicos, embora quando comparadas as prevalências dessas variantes com a população geral. Estudos em coortes maiores e, possivelmente, a inclusão de fatores adicionais podem ser necessários para determinar se existe de fato alguma correlação. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Curso de Biomedicina.
Coleções
-
TCC Biomedicina (278)
Este item está licenciado na Creative Commons License
![](/themes/Mirage2Novo//images/lume/cc.png)