Resultados funcionais da aplicação da toxina botulínica tipo A em pacientes com acidente vascular cerebral
View/ Open
Date
2009Author
Advisor
Academic level
Master
Type
Abstract in Portuguese (Brasil)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), junto com as demais doenças cerebrovasculares, é a terceira causa de óbito em países desenvolvidos e a principal causa de incapacidade em adultos. A espasticidade é a seqüela motora mais incapacitante, limitando as atividades funcionais. A toxina Botulínica (TB) tem se mostrado uma opção terapêutica benéfica, eficaz e segura. Pacientes submetidos à aplicação de TB devem iniciar um tratamento fisioterapeutico a fim de estabelecer a função perdida, tornando-o m ...
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), junto com as demais doenças cerebrovasculares, é a terceira causa de óbito em países desenvolvidos e a principal causa de incapacidade em adultos. A espasticidade é a seqüela motora mais incapacitante, limitando as atividades funcionais. A toxina Botulínica (TB) tem se mostrado uma opção terapêutica benéfica, eficaz e segura. Pacientes submetidos à aplicação de TB devem iniciar um tratamento fisioterapeutico a fim de estabelecer a função perdida, tornando-o mais independente possível. O objetivo deste estudo é estudar os resultados funcionais da aplicação da Toxina Botulínica tipo A, associada à fisioterapia motora em pacientes com diagnóstico de AVC com seqüela de espasticidade. A metodologia: Para estudarmos os resultados funcionais da aplicação da Toxina Botulínica tipo A, quarenta e um pacientes com seqüela de espasticidade decorrente de AVC foram divididos em dois grupos conforme julgamento médico, e incluídos no estudo de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. O grupo 1 (G1) era compostos por vinte e um pacientes que receberam injeções de toxina botulínica tipo A (TBA) nos membros superiores e inferiores e realizavam, simultaneamente, tratamento fisioterapeutico. O segundo grupo (G2) foi composto por vinte pacientes que receberam, individualmente, tratamento fisioterapeutico durante os três meses do estudo. A espasticidade foi avaliada através da amplitude de repouso articular do cotovelo, punho e dedos para membro superior e quadril, joelho e tornozelo para membro inferior. O tônus muscular foi avaliado através da Escala de Ashworth Modificada e a força muscular pela Medical Research Council. Os pacientes foram avaliados no momento que iniciavam o tratamento e três meses após. Nos resultados, o grupo 2 (G2) mostrou uma melhora significativa no padrão espástico no final do tratamento, evidenciando que os indivíduos chegaram mais perto do padrão normal do membro. Para o tônus muscular os valores mostraram uma diminuição significativa para o membro superior no grupo 1. Os valores de tônus muscular para o membro inferior não foram significativos em ambos os grupos. Ambos os grupos não obtiveram mudanças significativas na avaliação da força muscular. As conclusões mostraram que os objetivos e benefícios do paciente são fatores importantes a serem considerados no momento da escolha do tratamento. Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem desempenhar um papel fundamental na identificação desses objetivos. Tratamentos com menores efeitos colaterais, superando as expectativas de pacientes e cuidadores, geralmente são os escolhidos. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas.
Collections
-
Health Sciences (9085)Medical Sciences (1556)
This item is licensed under a Creative Commons License