Time and consciousness representation in Virginia Woolf's To the lighthouse
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2018Type
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To the Lighthouse, Virginia Woolf’s fifth novel, is often regarded as one of her more complex and ambitious narratives. Erich Auerbach (2005) made one of the first attempts to shed some light on the narrative techniques employed in the novel in his essay “The Brown Stocking”, the last chapter of his seminal work Mimesis: The Representation of Reality in Western Literature. However, some recent criticism on this essay, notably from Michael Levenson (2015), has emphasized the limited scope of Aue ...
To the Lighthouse, Virginia Woolf’s fifth novel, is often regarded as one of her more complex and ambitious narratives. Erich Auerbach (2005) made one of the first attempts to shed some light on the narrative techniques employed in the novel in his essay “The Brown Stocking”, the last chapter of his seminal work Mimesis: The Representation of Reality in Western Literature. However, some recent criticism on this essay, notably from Michael Levenson (2015), has emphasized the limited scope of Auerbach’s terms of approach regarding the narrative of To the Lighthouse. Therefore, this article aims to update Auerbach’s ideas with the terminology provided by structuralist narratology, especially the categories regarding time and consciousness representation, according to the theoretical propositions of Bart Vervaeck and Luc Herman (2005). In this respect, Woolf’s use of multipersonal consciousness representation, differently from her contemporaries James Joyce and Marcel Proust, for instance, enables her to portray time in very peculiar ways in each of the sections of the novel. Consequently, by rendering the perception of the events not only from a single perspective, but from as many as possible, Virginia Woolf creates a mosaic of points of view that aims at a synthesis of reality. ...
Abstract in Portuguese (Brasil)
Ao Farol, o quinto romance de Virginia Woolf, é geralmente tido como um de seus textos mais complexos e ambiciosos. Erich Auerbach (2005) fez uma das primeiras tentativas de evidenciar as técnicas narrativas empregadas no romance em seu ensaio “A Meia Marrom”, o último capítulo de sua obra seminal Mimesis. No entanto, a crítica recente a esse ensaio, notavelmente por parte de Michael Levenson (2015), tem enfatizado o escopo limitado dos termos utilizados por Auerbach para abordar a narrativa de ...
Ao Farol, o quinto romance de Virginia Woolf, é geralmente tido como um de seus textos mais complexos e ambiciosos. Erich Auerbach (2005) fez uma das primeiras tentativas de evidenciar as técnicas narrativas empregadas no romance em seu ensaio “A Meia Marrom”, o último capítulo de sua obra seminal Mimesis. No entanto, a crítica recente a esse ensaio, notavelmente por parte de Michael Levenson (2015), tem enfatizado o escopo limitado dos termos utilizados por Auerbach para abordar a narrativa de Ao Farol. Assim, este artigo tem por objetivo renovar as ideas de Auerbach a partir da terminologia fornecida pela narratologia estruturalista, com ênfase nas categorias referentes ao tempo e à representação da consciência, de acordo com as proposições teóricas de Bart Vervaeck e Luc Herman (2005). Nesse sentido, o emprego que Virginia Woolf faz da representação pluripessoal da consciência, diferentemente de seus contemporâneos James Joyce e Marcel Proust, por exemplo, permite que ela retrate o tempo de modos muito peculiares em cada uma das seções do romance. Consequentemente, ao apresentar a percepção dos eventos narrados não apenas por meio de uma única perspectiva, mas de tantas quanto possível, Virginia Woolf cria um mosaico de pontos de vista que visa a uma síntese da realidade. ...
In
Estudos anglo-americanos. Florianópolis, SC. Vol. 46, n. 1 (2017), p. 239-261
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