Relação entre a espessura aparente e real de produto oleoso em fase livre : uma avaliação de aplicabilidade de metodologias

Abstract

A remediação de áreas contaminadas por hidrocarbonetos em fase livre se faz necessária em um contexto global de recuperação ambiental, para tal, é necessário conhecer as espessuras e volumes de fase livre que serão removidas, por essa razão, é importante promover estudos que avaliem com maior precisão, as espessuras reais e volume de fase livre no meio poroso. Este trabalho possui como objetivo principal a comparação de diferentes metodologias para o cálculo de espessura real, sendo elas, Pastrovich et al. (1979), Hall et al.(1984), Blake and Hall (1984), Ballestero et al. (1984), Schiegg (1985), Farr et al. (1990) e Lenhard and Parker (1990), avaliando suas aplicabilidades e limitações em uma área industrial impactada do setor metal-mecânico, da qual existem dados de monitoramento de fase livre e caracterização geológica disponíveis. No que diz respeito às estimativas resultantes de espessura real de produto em fase livre, de maneira geral, todos os métodos exibiram a formatação de suas plumas de maneira semelhante, mas apresentaram variações expressivas em termos de aproximação de espessura real. A avaliação de volume no meio poroso, apesar de apresentar alguma discordância nos resultados encontrados, pode estimar uma faixa de valores mais prováveis para a área.