Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMarostica, Paulo José Cauduropt_BR
dc.contributor.authorWenzel, Andréia Melchiorspt_BR
dc.date.accessioned2018-05-31T02:29:13Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/179055pt_BR
dc.description.abstractOBJETIVO: Avaliar o impacto da introdução da laringoplastia com balão (LPB) em um hospital terciário nos desfechos clínicos e cirúrgicos de pacientes pediátricos com estenose subglótica (ESG) adquirida. DELINEAMENTO: Estudo de Coorte prospectivo. MÉTODOS: Duas coortes prospectivas, com dados coletados antes e após 2009, foram incluídas e comparadas. Uma coorte incluiu pacientes com ESG aguda diagnosticados logo após a extubação, tratados inicialmente com traqueostomia (TQT) (se sintomas graves) ou com acompanhamento clínico rigoroso (se sintomas leves). Essas crianças foram reavaliadas e submetidas a tratamentos específicos para ESG com laser ou cirurgias abertas, algumas semanas ou meses mais tarde. A outra coorte incluiu pacientes com ESG aguda tratados inicialmente com LPB, refletindo uma mudança na prática dos cirurgiões após 2009, quando o balão tornou-se disponível em nosso hospital público. Dados como sucesso terapêutico, dias de hospitalização, dias de internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), febre pós-operatória, uso de antibióticos, complicações pós-operatórias e óbitos foram avaliados e comparados entre as coortes. RESULTADOS: A amostra é formada por 38 pacientes pediátricos de zero a cinco anos com diagnóstico endoscópico precoce de ESG adquirida pós-intubação. Quinze pacientes foram incluídos antes de 2009, dos quais 10 (66,7%) necessitaram TQT logo após o diagnóstico. Por fim, 13 (86,6%) submeteram-se a reconstrução laringotraqueal (RLT). Vinte e três pacientes foram incluídos após 2009 e o sucesso da LPB como tratamento primário nesses pacientes foi de 82,6%. Apenas três (13%) necessitaram de TQT e um (4,3%) submeteu-se a RLT. Não houve associação entre a gravidade da estenose e a taxa de sucesso terapêutico em ambos os grupos. Os pacientes tratados com LPB submeteramse a menos procedimentos sob anestesia geral e sofreram menor morbidade associada ao tratamento, indicado por menor tempo em UTIP, menor uso de antibióticos, retorno pósoperatório mais precoce à dieta por via oral e menor incidência de complicações e febre pós-operatórias. CONCLUSÃO: A LPB, quando realizada em estenoses agudas de laringe pós-intubação, apresenta alto índice de sucesso e está associada a uma menor morbidade quando comparada às cirurgias abertas.pt_BR
dc.description.abstractPURPOSE: To assess the impact of introduction of balloon laryngoplasty (BLP) at a tertiary care center on clinical and surgical outcomes in pediatric patients with acquired subglottic stenosis (SGS). STUDY DESIGN: Prospective cohort study. METHODS: Two prospective cohorts, with data collected before and after 2009, were included and compared. One cohort included patients with acute SGS, diagnosed shortly after extubation, treated initially either with tracheostomy (TQT) (if severe symptoms) or with close follow-up (if mild symptoms). Those children underwent re-evaluation and specific treatment of their stenosis with laser incisions or open surgeries some weeks or months later. The other cohort included those children with acute SGS treated initially with BLP, reflecting a shift in surgeons practice after 2009, when the balloon became available in our public hospital. Data as success of the procedure, mean hospital stay, mean pediatric intensive care unit (PICU) stay, post-procedure infections, need of antibiotics, procedure-related complications, and deaths were assessed and compared between both cohorts. endoscopic diagnosis of post-intubation acquired SGS. Fifteen children were included before 2009, of who 10 (66.7%) required tracheostomy soon after the diagnosis. Ultimately, 13 (86.6%) underwent laryngotracheal reconstruction (LTR). Twenty-three children were included after 2009 and the success rate in these patients treated primarily with BLP was 82.6%. Of these, only 3 (13%) required tracheostomy and 1 (4.3%) required further open LTR. There was no association between severity of stenosis and treatment success rate in both groups. Patients treated by BLP underwent fewer procedures under general anesthesia and had a lower burden of treatment-related morbidity, as denoted by shorter PICU stay, less antibiotic use, earlier postoperative resumption of oral feeding, and a lower incidence of postoperative complications and fever. CONCLUSION: When used for management of acute post-intubation laryngeal stenosis, BLP is associated with a high success rate, presenting lower morbidity than open surgery.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLaringoestenosept_BR
dc.subjectLaryngostenosisen
dc.subjectTreatmenten
dc.subjectLaringoplastiapt_BR
dc.subjectMorbidityen
dc.subjectMorbidadept_BR
dc.subjectLaryngoplastyen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectAcuteen
dc.titleO impacto da laringoplastia com balão na morbidade associada ao tratamento da estenose subglótica aguda adquirida em criançaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSchweiger, Claudiapt_BR
dc.identifier.nrb001056519pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples