First language attrition : the effects of English (L2) on Brazilian Portuguese VOT patterns in an L1-dominant environment
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Data
2017Tipo
Outro título
Atrito de língua materna : os efeitos do inglês (L2) nos padrões de VOT do português brasileiro em um ambiente de L1 dominante
Assunto
Abstract
Departing from a view of language as a Complex Adaptive System (CAS) (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013), this paper discusses language attrition, by verifying possible attrition symptoms in Brazilian Portuguese (BP) among learners of English living in Brazil (an L1-dominant environment). We analyze the Voice Onset Time (VOT) of voiced and voiceless, bilabial and velar initial plosives in BP. There were 33 participants in the study (11 monolinguals of BP, 11 intermediate learners of Eng ...
Departing from a view of language as a Complex Adaptive System (CAS) (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013), this paper discusses language attrition, by verifying possible attrition symptoms in Brazilian Portuguese (BP) among learners of English living in Brazil (an L1-dominant environment). We analyze the Voice Onset Time (VOT) of voiced and voiceless, bilabial and velar initial plosives in BP. There were 33 participants in the study (11 monolinguals of BP, 11 intermediate learners of English, and 11 advanced learners of English). All participants produced, individually, a reading task of words in BP. ANOVA tests demonstrated a significant difference among groups regarding the voiceless velar plosive, suggesting the occurrence of first language attrition in this segment. No significant differences between intermediate and advanced learners of English were found. These results, although suggesting that attrition is less common in contexts of L1 dominance, allow us to consider the possibility of occurrence of this phenomenon, providing evidence in favor of a bidirectional linguistic transfer in a bilingual setting. ...
Resumo
Partindo de uma visão de linguagem como um Sistema Adaptativo Complexo (CAS) (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013), este trabalho discute o atrito linguístico. Seguindo esse trabalho, neste estudo, verificamos possíveis efeitos de atrito no português entre aprendizes de inglês residentes no Brasil (contexto de L1 dominante). Analisamos o VOT (Voice Onset Time) de plosivas bilabiais e velares, surdas e sonoras, em posição inicial de palavra do PB. Participaram do estudo 33 sujeitos, reside ...
Partindo de uma visão de linguagem como um Sistema Adaptativo Complexo (CAS) (BECKNER et al., 2009; DE BOT et al., 2013), este trabalho discute o atrito linguístico. Seguindo esse trabalho, neste estudo, verificamos possíveis efeitos de atrito no português entre aprendizes de inglês residentes no Brasil (contexto de L1 dominante). Analisamos o VOT (Voice Onset Time) de plosivas bilabiais e velares, surdas e sonoras, em posição inicial de palavra do PB. Participaram do estudo 33 sujeitos, residentes em Porto Alegre. Os participantes foram divididos em 3 grupos (11 monolíngues do PB, 11 aprendizes de inglês de nível intermediário e 11 aprendizes avançados). Todos os participantes realizaram, individualmente, um teste de leitura de palavras do PB. Testes ANOVA demonstraram uma diferença significativa entre os grupos nas produções em português referentes à consoante velar surda, sugerindo o atrito nesse segmento. Não foram, entretanto, encontradas diferenças significativas entre aprendizes de nível intermediário e avançado. Os resultados, ainda que sugiram que o atrito seja menos comum em contextos de L1 dominante, não nos permitem descartar a possibilidade de ocorrência de tal fenômeno, provendo evidências de que, em contexto bilíngue, a transferência linguística possa ser bidirecional. ...
Contido em
Letrônica. Porto Alegre, RS. Vol. 10, n. 2 (jul./dez. 2017), p. [700]-716
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Nacional
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