Erosividade das chuvas e sua distribuição entre 1989 e 1998 no município de Lages (SC)
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Data
2002Tipo
Outro título
Rain erosivity and its distribution between 1989 and 1998 in the district of lages, state of santa catarina, Brazil
Assunto
Resumo
A erosão hídrica resulta da erosividade das chuvas e da erodibilidade dos solos. O conhecimento da erosividade, portanto, torna-se um guia valioso na recomendação de práticas de manejo e conservação do solo que visem à redução da erosão hídrica. O objetivo do trabalho foi identificar e quantificar o fator de erosividade das chuvas naturais de Lages (SC), bem como conhecer sua distribuição temporal. A pesquisa foi realizada em 2000, utilizando dados de chuvas e perdas de solo do período entre 19 ...
A erosão hídrica resulta da erosividade das chuvas e da erodibilidade dos solos. O conhecimento da erosividade, portanto, torna-se um guia valioso na recomendação de práticas de manejo e conservação do solo que visem à redução da erosão hídrica. O objetivo do trabalho foi identificar e quantificar o fator de erosividade das chuvas naturais de Lages (SC), bem como conhecer sua distribuição temporal. A pesquisa foi realizada em 2000, utilizando dados de chuvas e perdas de solo do período entre 1989 e 1998, no Centro de Ciências Agroveterinárias de Lages (SC), situado a 27o 49' de latitude Sul e 50o 20' de longitude Oeste, a 937 m de altitude média, na região do Planalto Sul Catarinense. Foram estudados diversos fatores de erosividade, utilizando os métodos de Wischmeier & Smith e de Wagner & Massambani, de 437 chuvas erosivas, num total de 966 chuvas, compreendendo um volume médio anual de 1.301 mm de chuvas erosivas, num total médio anual de 1.549 mm de chuvas. O EI30 é o fator de erosividade (fator R da Equação Universal de Perda de Solo - EUPS) recomendado para Lages, cujo valor médio anual é de 5.790 MJ mm ha-1 h-1; 63 % do qual ocorre na primavera-verão; 76 % no período de setembro a março e, no período crítico, outubro, janeiro e fevereiro, 41 % do referido fator. Considerando o número e o volume das chuvas, 45 e 84 %, respectivamente, são erosivas. ...
Abstract
Water/Hydro-erosion comes as a result of rain erosivity and soil erodibility. Knowledge on erosivity is therefore useful as a guide for recommendations on management practices and soil conservation which have the aim to reduce hydro- erosion. Objectives of this study were the factor identification and quantification of natural rain erosivity in Lages, Santa Catarina, as well as knowledge on its temporary distribution. The study was carried out in 2000, using data on rainfall and soil loss of th ...
Water/Hydro-erosion comes as a result of rain erosivity and soil erodibility. Knowledge on erosivity is therefore useful as a guide for recommendations on management practices and soil conservation which have the aim to reduce hydro- erosion. Objectives of this study were the factor identification and quantification of natural rain erosivity in Lages, Santa Catarina, as well as knowledge on its temporary distribution. The study was carried out in 2000, using data on rainfall and soil loss of the period from 1989 to 1998, in the Centro de Ciências Agroveterinárias of Lages (SC), at 27° 49’ latitude south and 50° 20’ longitude West, at an average height of 937 m in the southern plateau region of Santa Catarina. Several erosivity factors were examined in 437 erosive rainfalls out of a total of 966, making up an average annual volume of 1,301 mm erosive rainfalls in a total annual average of 1,549 mm rain, using the Wischmeier & Smith as well as the Wagner & Massambi methods. EI30 (factor R of the Universal Soil Loss Equation of -USLE) is the recommended erosivity factor, whose average annual value is 5,790 MJ mm ha-1 h-1, out of which 63 % occur during spring and summer, 76 % in the period from September to March, and, during the critical period of October, January and February, 41 % of the factor referred to. Considering number and volume of the rainfalls, 45 and 84 %, respectively, are erosive. ...
Contido em
Revista brasileira de ciência do solo. Campinas. Vol. 26, n. 2 (2002), p. 455-464
Origem
Nacional
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