Die toten (2016) no contexto dos romances anteriores de Christian Kracht : uma abordagem da encenação autoral e textual
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2017Autor
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Resumo
O presente trabalho aborda o romance Die Toten (2016), do autor suíço Christian Kracht, a partir do conceito da encenação autoral e textual, a fim de situá-lo no contexto dos romances anteriores: Faserland (1995), 1979 (2001), Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten (2008) e Imperium (2012). Tomando por base os conceitos de paratextualidade de Genette (1989), de habitus de Bourdieu (2007) e de práticas encenatórias de Jürgensen e Kaiser (2011), pretende-se mostrar que o autor dá con ...
O presente trabalho aborda o romance Die Toten (2016), do autor suíço Christian Kracht, a partir do conceito da encenação autoral e textual, a fim de situá-lo no contexto dos romances anteriores: Faserland (1995), 1979 (2001), Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten (2008) e Imperium (2012). Tomando por base os conceitos de paratextualidade de Genette (1989), de habitus de Bourdieu (2007) e de práticas encenatórias de Jürgensen e Kaiser (2011), pretende-se mostrar que o autor dá continuidade a um conjunto de práticas as quais Korfmann (2014) denomina “Método Kracht”. Tais práticas consistem na criação de ambiguidades, incertezas e deslocamentos em dois âmbitos: por um lado, através dos posicionamentos contraditórios e dúbios do autor nos media, e, por outro, através de alusões e relações que a obra estabelece com elementos internos, intertextuais — em relação aos demais romances de Kracht e a outras obras literárias, teatrais e cinematográficas — e externos — em relação a elementos extraliterários, incluindo a figura do próprio autor. ...
Zusammenfassung
Nach dem Konzept der Autor- und Textinszenierung befasst sich die vorliegende Arbeit mit dem Roman Die Toten (2016) von Christian Kracht. Ziel ist, diesen im Kontext der bisherigen Romane des Schweizer Autors, nämlich Faserland (1995), 1979 (2001), Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten (2008) und Imperium (2012) einzuordnen. Als theoretischer Rahmen dienen die Konzepte von Paratextualität (Genette, 1989), habitus (Bourdieu, 2007) und schriftstellerische Inszenierungspraktiken (Jür ...
Nach dem Konzept der Autor- und Textinszenierung befasst sich die vorliegende Arbeit mit dem Roman Die Toten (2016) von Christian Kracht. Ziel ist, diesen im Kontext der bisherigen Romane des Schweizer Autors, nämlich Faserland (1995), 1979 (2001), Ich werde hier sein im Sonnenschein und im Schatten (2008) und Imperium (2012) einzuordnen. Als theoretischer Rahmen dienen die Konzepte von Paratextualität (Genette, 1989), habitus (Bourdieu, 2007) und schriftstellerische Inszenierungspraktiken (Jürgensen und Kaiser, 2011). Es wird gezeigt, wie der Autor eine Reihe von Praktiken, die Korfmann (2014) als „Methode Kracht“ bezeichnet, fortsetzt, indem er Ambiguitäten, Undeutlichkeiten und Verschiebungen auf zwei Ebenen schafft: einerseits durch seine widersprüchliche und vieldeutige mediale Selbstinszenierung und andererseits durch Anspielungen und Verbindungen, die das Werk intern, intertextuell — mit Hinsicht auf seine weiteren Romane, auf Literatur, Theater und Film — und extern — mit Hinsicht auf außerliterarische Elemente, einschließlich des Autors selbst — konstituieren ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Curso de Letras: Habilitação em Tradutor Português e Alemão: Bacharelado.
Colecciones
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