O rebalanceamento do crescimento econômico chinês : impactos internos e externos da nova trajetória econômica
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Data
2017Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
É inquestionável o crescimento da economia chinesa nos últimos anos. O país, que nos anos 1950, representava apenas 5% da economia mundial, tornou-se, nos anos 2000, a segunda maior economia do globo e o polo dinâmico de crescimento da Ásia e do mundo. Seu modelo de crescimento, calcado no binômio investimentos-exportações, já apresentava sinais de esgotamento após décadas de elevado desempenho. Assim, quando a crise financeira global de 2008 irrompe, torna-se clara e imprescindível a necessida ...
É inquestionável o crescimento da economia chinesa nos últimos anos. O país, que nos anos 1950, representava apenas 5% da economia mundial, tornou-se, nos anos 2000, a segunda maior economia do globo e o polo dinâmico de crescimento da Ásia e do mundo. Seu modelo de crescimento, calcado no binômio investimentos-exportações, já apresentava sinais de esgotamento após décadas de elevado desempenho. Assim, quando a crise financeira global de 2008 irrompe, torna-se clara e imprescindível a necessidade de rebalanceamento do crescimento chinês, processo que já vinha se iniciado a passos lentos nos anos anteriores. Partindo desse contexto, o presente trabalho busca analisar quais os impactos internos e externos do rebalanceamento do crescimento econômico chinês. A partir do estudo da internacionalização da economia chinesa e de evidências do desempenho econômico chinês e de sua mudança de rumo, demonstra-se que o rebalanceamento apresenta como consequências internas um modelo de crescimento mais intensivo em consumo doméstico e no setor de serviços, em detrimento do binômio investimento-exportação, que até então caracterizava o modelo de desenvolvimento chinês. Externamente, estima-se que no curto prazo os impactos sejam, no geral, negativos para a economia mundial, especialmente para as economias asiáticas e para os produtores de commodities. ...
Abstract
It is unquestionable the growth of Chinese economy in the last years. The country, which in the 1950s represented only 5% of global economy, became, in the 2000s, the second economy of the world and Asia’s and world’s dynamic center of growth. Its growth model, based in the investment and exports binomial, already presented signs of exhaustion after decades of high performance. Therefore, when 2008’s global financial crises arises, it become clear and indispensable the necessity of rebalancing ...
It is unquestionable the growth of Chinese economy in the last years. The country, which in the 1950s represented only 5% of global economy, became, in the 2000s, the second economy of the world and Asia’s and world’s dynamic center of growth. Its growth model, based in the investment and exports binomial, already presented signs of exhaustion after decades of high performance. Therefore, when 2008’s global financial crises arises, it become clear and indispensable the necessity of rebalancing the Chinese growth, a process that had slowly started in the previous years. From this context, it is aimed to analyze which are the internal and external impacts of rebalancing Chinese economic growth. From the study of the internationalization of the Chinese economy and from empirical evidences of the Chinese economic performance and its new course, it is shown that rebalancing has as internal consequences a consumption and services intensive growth model, instead of the investment-exports binomial that so far characterized the Chinese development model. Externally, it is estimated that in the short run the impacts are, in general, negative for the world, especially for Asian economies and commodities exporters. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Ciências Econômicas.
Coleções
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TCC Ciências Econômicas (1330)
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