Serguei no México : Greenaway e a representação pós-moderna do artista queer
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Data
2017Tipo
Outro título
Eisenstein in Mexico : Greenaway's post modern representation of the queer artist
Assunto
Resumo
Em seu ilme Que viva Eisenstein! (2016), o diretor britânico Peter Greenaway homenageia a igura de um importante pioneiro da linguagem cinematográica, Serguei Eisenstein, centrando a narrativa na passagem do cineasta soviético pelo México. O ilme traz uma relexão sobre as opções estéticas do próprio Greenaway, que, ao longo de sua carreira, em seu uso de intermídia, busca expandir o repertório da “montagem ideogramática” proposta por Eisenstein. O biopic se consolidou ao longo do tempo como um ...
Em seu ilme Que viva Eisenstein! (2016), o diretor britânico Peter Greenaway homenageia a igura de um importante pioneiro da linguagem cinematográica, Serguei Eisenstein, centrando a narrativa na passagem do cineasta soviético pelo México. O ilme traz uma relexão sobre as opções estéticas do próprio Greenaway, que, ao longo de sua carreira, em seu uso de intermídia, busca expandir o repertório da “montagem ideogramática” proposta por Eisenstein. O biopic se consolidou ao longo do tempo como um gênero que permitia a domesticação da igura do artista ou autor e a representação do processo criativo como um ato de purgação do corpo criador. Greenaway subverte as expectativas relacionadas ao gênero biopic, ao representar o artista de maneira não realista, e ao associar a identidade queer e o corpo de Eisenstein ao seu processo de pesquisa sensorial e de elaboração estética. ...
Abstract
In his ilm Eisenstein in Guanajuato (2016), British director Peter Greenaway pays homage to Soviet ilmmaker Sergei Eisenstein, a pioneer who helped to create the language of ilm. he biopic focuses on Eisenstein’s stay in Mexico. he ilm is also a meditation on Greenaway’s own aesthetic choices. hroughout his career, Greenaway has made extensive use of intermedia, expanding the vocabulary of “ideogrammic montage”, a theory of ilm editing irst proposed by Eisenstein himself. he biopic, as a genre, ...
In his ilm Eisenstein in Guanajuato (2016), British director Peter Greenaway pays homage to Soviet ilmmaker Sergei Eisenstein, a pioneer who helped to create the language of ilm. he biopic focuses on Eisenstein’s stay in Mexico. he ilm is also a meditation on Greenaway’s own aesthetic choices. hroughout his career, Greenaway has made extensive use of intermedia, expanding the vocabulary of “ideogrammic montage”, a theory of ilm editing irst proposed by Eisenstein himself. he biopic, as a genre, became over time a platform that allows for the domestication of the igure of the artist or author and for the representation of the creative process as a purging act of the creative body. Greenaway subverts expectations regarding the biopic genre by shunning realism when representing the artist and by associating a queer identity and Eisenstein’s body to the artist’s processes of sensorial exploration and aesthetic development. ...
Contido em
Ilha do desterro : a journal of language and literature. Florianópolis, SC. Vol. 70, n. 1 (jan./abr. 2017), p. [221]-232
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