Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBrito Junior, Antonio Barros dept_BR
dc.contributor.authorQuevedo, Murilo Ariel de Araújopt_BR
dc.date.accessioned2017-05-16T02:28:09Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/158000pt_BR
dc.description.abstractDesde suas primeiras publicações, histórias em quadrinhos em geral retratam, em diferentes escalas, a realidade em que estão inseridas. Muito influenciadas pelos gêneros pulp ou ficção científica, a violência esteve presente nas primeiras publicações tanto quanto se faz presente na sociedade. Com o passar dos anos, os quadrinhos foram mudando, atendendo a demandas sociais, mas a violência se manteve presente, em maior ou menor intensidade. Porém, pouco ainda é estudado sobre quadrinhos e, mais especificamente, sobre a violência que eles apresentam. De sua criação até os dias de hoje, muitos super-heróis surgiram, cada um com características diferentes, códigos de moral diferentes. Um desses é o Hulk, que é o alter ego do cientista Bruce Banner. Inspirado em Dr. Jekyll and Mr.Hyde (LEE, 1975), a transformação do cientista em monstro se dá quando ele se enraivece. E em muitas situações, o herói lutou contra seus companheiros, causou destruição em cidades, cego pela raiva que o motiva. Por conta disso, em uma dessas situações, ele foi exilado por alguns de seus companheiros, com o intuito de evitar uma destruição ainda maior. Essa é a trama de Planeta Hulk, saga que nos propomos a analisar. Espera-se, com esse estudo, verificar como os elementos do mito e da violência sacrificial se configuram na história em quadrinhos sendo amplamente consumidos por um público que reprime a violência. A ideia de usar um bode expiatório para purgar a violência é explorada por Girard, em A Violência e o Sagrado (GIRARD, 1990). Além disso, super-heróis funcionam como mitos contemporâneos (REYNOLDS, 2008), portanto para melhor estudarmos esta obra, utilizamos da teoria Girardiana da violência, da jornada do herói proposta por Campbell (CAMPBELL, 2008) e analisamos também os recursos gráficos da obra que corroboram com elementos da teoria de Girard e de Campbell. Percebemos, com este estudo, que nos identificamos com a obra por ela se tratar de um mito moderno que nos propicia a compensação de um sentimento violento, que recalcamos para melhor vivermos em sociedade.pt_BR
dc.description.abstractSince the first publications of the genre, comics generally portray, in different degrees, the reality of the context they are part of. Because they were heavily influenced by pulp or science fiction, comics portrayed violence since the beginning, just as violence was present in society as well. Due to social reasons, comics underwent several changes as years passed, but violence remained present in the stories in different degrees. Nevertheless, the subject of comics or, specifically, the violence they contain is not widely researched. Since its origins, comics originated many super-heroes, and each one of them has different characteristics and moral codes. Hulk is one of these super-heroes, the alter ego of the scientist Bruce Banner. Inspired by Dr. Jekyll and Mr.Hyde (LEE, 1975), the transformation of the scientist into a monster happens whenever the scientist gets angry. In various occasions, blinded by rage, he fought his own partners and destroyed entire cities. Because of this, Hulk was exiled to a distant planet by some of his comrades, in order to avoid even greater destruction. This is the plot of Planet Hulk, the story we analyze here. We intend to verify how elements of myth and sacrificial violence are used in the structure of comics, which are widely consumed by a public that tends to repress violence. Girard, in Violence and the Sacred (GIRARD, 1990), explores the idea of using a scapegoat to purge violence. Furthermore, super-heroes function as contemporary myths (REYNOLDS, 2008); therefore, for the analysis of the story, we use Girard’s theory of violence and Campbell’s theory of the hero’s journey (CAMPBELL, 2008); also, we analyze graphic resources of the comics that support elements from Girard’s and Campbell’s theories. After the analysis, we argue that we can identify with the story because it is a modern myth that creates a mechanism of compensation for violent feelings that we tend to repress to preserve social harmony.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHistória em quadrinhos : Críticapt_BR
dc.subjectComicsen
dc.subjectSacrificial violenceen
dc.subjectSuper-heróipt_BR
dc.subjectViolência na literaturapt_BR
dc.subjectHeroes’ journeyen
dc.subjectPlanet Hulken
dc.subjectMarvelen
dc.titleA jornada heroica em Planeta Hulk : de vítima sacrificial à quebra-mundospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coVidal, Leonardo Pogliapt_BR
dc.identifier.nrb001019722pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Português e Inglês: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples