Fragmentos afetivos : a memória como matéria artística

Abstract

Em Fragmentos afetivos: A memória como matéria artística busco observar o processo artístico elaborado a partir de lembranças e objetos de minha história pessoal, articulados a diferentes tempos e meios, como a costura e a fotografia. Investigo de que forma essas memórias podem reverberar como matéria artística num processo de construção de territórios de rememoração e ressignificação compartilhados, e como a exposição desses territórios pode desdobrar-se em reflexões críticas que interligam o passado ao tempo presente. Perpassando essas questões, empreendo um diálogo com outros processos artísticos (Varda, Bispo do Rosario, Leonilson, Calle, Boltanski, Danziger e Zandavalli) e contribuições teóricas (Bergson, Arfuch, Stallybrass, Barthes e Tisseron) que problematizam igualmente inquietações acerca da memória, da autobiografia e dos inventários na arte.

In Fragmentos afetivos: A memória como matéria artística, I seek to observate the artistic process elaborated from memories and objects of my personal history, articulated to different times and mediums, like sewing and photography. I investigate in which way these memories can reverberate as artistic matter in a process of construction of remembering and reframing shared territories, and how the exposure of these territories can be unfolded in critical reflexions that interconnect the past to the present time. Passing by these questions, I undertake a dialogue with another artistic processes (Varda, Bispo do Rosario, Leonilson, Calle, Boltanski, Danziger e Zandavalli) and theoretical contributions (Bergson, Arfuch, Stallybrass, Barthes e Tisseron) that in the same way problematize inquietations about memory, autobiography and inventories in art.