Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSarmento, Simonept_BR
dc.contributor.authorViégas, Maiara Rosapt_BR
dc.date.accessioned2017-03-29T02:25:01Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/156403pt_BR
dc.description.abstractA língua inglesa hoje permite acesso a práticas internacionais por ser a língua mais utilizada em interações entre falantes de diferentes línguas maternas, em inúmeros contextos. Essa disseminação do inglês globalmente fez surgir novas formas de se enxergar o status língua, entre elas, a abordagem do inglês como língua franca (ILF). Visto que a maioria das interações em inglês hoje acontecerem entre falantes não nativos, o ILF busca a descentralização do falante nativo e a aceitação das variedades linguísticas. Entre os diversos contextos em que o inglês é difundido, pode-se dizer que a academia é um dos principais. Este trabalho tem como objetivo verificar qual o posicionamento de revistas científicas internacionais da área de Linguística Aplicada acerca das diretrizes para autores, sob a ótica do ILF. Para isso, fizemos um levantamento dos periódicos internacionais de Linguística Aplicada mais bem avaliados em um ranking nacional (Qualis Capes) e internacional (SCImago), reunindo assim um corpus de 36 periódicos. A pesquisa foi dividida em duas etapas. Primeiramente, foram identificadas e analisadas as diretrizes para autores no que diz respeito às normas linguísticas relacionadas ao padrão nativo e aceitação das variedades. Foram encontradas três normas relacionadas a exigências linguísticas: língua de publicação, ortografia e revisão externa. Os resultados demonstram que a língua de publicação mais usada é o inglês, sendo exigência em 44% dos periódicos; que as principais variedades ortográficas aceitas são a americana e britânica; e que 58% das revistas solicitam que os autores tenham seus textos revisados por uma terceira pessoa, sendo que, dessas, aproximadamente a metade dirigem as normas apenas a autores falantes não nativos. A segunda etapa da pesquisa consistiu em comparar as diretrizes encontradas com os 139 textos sobre ILF nelas publicados entre os anos de 2011 e 2015. Foi feita uma análise do conteúdo dos textos, onde buscou-se identificar os posicionamentos dos autores. Os resultados da comparação indicaram que 71% dos textos são a favor da abordagem do ILF, mas que a maioria precisou seguir alguma norma que contradiz o defendido no ILF para ser publicado. Assim, os resultados gerais desta pesquisa demonstram que, apesar de a área de Linguística Aplicada estar orientada para uma abordagem do inglês que visa à diversidade linguística, são encontradas discrepâncias e inconsistências nas práticas das revistas da própria área, responsáveis por veicular essas ideias.pt_BR
dc.description.abstractThe English language today grants access to international practices, since it is the most used language in interactions between speakers of different languages in several contexts. The global spread of English has created new ways of understanding its status, such as the English as a Lingua Franca (ELF) approach. Since most interactions in English happen between nonnative speakers of English, ELF aims at native speaker decentralization and acceptance of linguistic varieties. Academia is one of the main contexts in which English is widely used. The objective of this study is to assess the stance of Applied Linguistics international journals regarding author guidelines, from the perspective of ELF. To do so, we surveyed the best-ranked international journals in Applied linguistics both at domestic (Qualis Capes) and international (SCImago) rankings, which resulted in a corpus of 36 journals. This study was conducted in two parts. First, author guidelines related to linguistic norms concerning native standards and acceptance of varieties were identified and analyzed. Three guidelines related to linguistic requirements were found: language of publication, spelling, and third-party review. The results showed that the most used language of publication is English, a requirement in 44% of the journals; that American and British spelling varieties are mostly the ones accepted; and that 58% of the journals ask authors to have their manuscripts checked by a third-party reviewer, from which approximately 50% direct these guidelines only to nonnative authors. The second part of the study consisted in comparing the guidelines found with 139 texts about ELF published by the same journals between 2011 and 2015. The content of the texts was analyzed aiming at identifying their authors’ point of views. The results of this comparison indicated that 71% of the texts are in line with the ELF approach, but most of them had to follow some guidelines which contradict those defended by ELF in order to be published. Hence, the general results of this study showed that, although the area of Applied Linguistics is oriented towards an approach that aims at linguistic diversity in English, discrepancies and inconsistencies are found in the practices of the journals of this same area, journals which are responsible for broadcasting these ideas.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnglish as a lingua francaen
dc.subjectLíngua inglesapt_BR
dc.subjectLíngua francapt_BR
dc.subjectEnglish for academic purposesen
dc.subjectPublicação científicapt_BR
dc.subjectAcademic publishingen
dc.subjectPeriódico científicopt_BR
dc.titleO inglês como língua franca e a publicação acadêmica : uma análise de diretrizes para autores de periódicos internacionaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001016325pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples