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dc.contributor.advisorFleck, Marcelo Pio de Almeidapt_BR
dc.contributor.authorAntunes, Paula Barrospt_BR
dc.date.accessioned2009-03-12T04:12:38Zpt_BR
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/15381pt_BR
dc.description.abstractI ntrodução: A eletroconvulsoterapia (ECT) é um procedimento médico que consiste na indução de crises convulsivas para o tratamento de sintomas psiquiátricos. Transtornos resistentes a terapias medicamentosas e a necessidade de uma resposta rápida constituem sua principal indicação. Objetivos: Avaliar a eficácia da ECT na melhora na sintomatologia e na qualidade de vida de pacientes com transtornos psiquiátricos graves. Comparar o ponto de vista do médico com a perspectiva do paciente quanto a sua melhora (artigo 1). Avaliar a taxa de remissão da depressão no subgrupo de pacientes deprimidos (artigo 2). Métodos: Num delineamento longitudinal e observacional, todos os pacientes submetidos à ECT que estavam internados na Unidade de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que aceitaram participar do estudo e apresentavam condições clínicas de serem entrevistados foram avaliados antes de iniciar o tratamento e após todo o curso de ECT. No período pré tratamento foi aplicado o MINI para avaliação diagnóstica. As escalas BASIS-32 (Behavior and symptom identification scale), BPRS-A (Brief Psychiatry Rating Scale – Anchored), CGI (Impressão Clínica Global) e a WHOQOL-BREF (World Health Organization Quality of Life – forma breve) foram aplicadas antes de iniciar a primeira sessão de ECT e repetidas após o término da série completa. Para avaliar se a mudança percebida pelo clínico foi semelhante à mudança percebida pelo paciente foi feita a comparação do tamanho de efeito das duas escalas de psicopatologia, a BASIS-32 (instrumento de auto-avaliação) e a BPRS (preenchida pelo entrevistador) (artigo 1). Para verificar a taxa de remissão da depressão foi utilizada a escala CGI e definido como remissão os escores 1 e 2 dessa escala (artigo 2). Resultados: 88 pacientes foram convidados a participar do estudo, sendo que 30 (34,1%) não foram incluídos (recusa ou incapacidade de responder aos questionários). Dos 58 pacientes avaliados, a ECT foi indicada por depressão resistente em 47 (81,1%) pacientes. Houve diferença significativa (p<0,001) entre os períodos pré e pós ECT nos escores das escalas BASIS-32, BPRS-A, CGI e em todos os domínios do WHOQOL, com maior diferença nos domínios físico e psicológico do que relações sociais e meio ambiente. Os tamanhos de efeito das escala BASIS-32 e BPRS foram semelhantes, 1,01 e 1,02 respectivamente (artigo 1). Dos 58 pacientes avaliados, 44 tinham depressão maior ou depressão bipolar. A remissão dos sintomas foi observada em 40,9% dos pacientes (artigo 2). Conclusão: A ECT está associada com melhora da sintomatologia e da qualidade de vida de pacientes com doenças psiquiátricas graves. Esse efeito foi observado tanto na percepção do paciente como na percepção do clínico. Além disso, a ECT demonstrou-se eficaz no tratamento de pacientes com depressão resistente ao tratamento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEletroconvulsoterapiapt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectIndução de remissãopt_BR
dc.subjectSobrevivência livre de doençapt_BR
dc.subjectTranstornos mentaispt_BR
dc.titleEfeito da eletroconvulsoterapia sobre sintomatologia psiquiátrica e qualidade de vidapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000680778pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2008pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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