Conexões florísticas entre a vegetação do Parque do Espinilho e o Arco Pleistocênico Sul-Americano
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Data
2015Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
O presente estudo visa contribuir com a pesquisa sobre a distribuição das Florestas Sazonalmente Secas (SDTF), que são ecossistemas vulneráveis à degradação ambiental. Dessa forma, foram analisadas as distribuições geográficas de algumas espécies encontradas no Parque do Espinilho em busca de conexões com formações de SDTF que formam o Arco Pleistocênico Sul-Americano. Foram selecionadas 25 espécies vegetais pertencentes a duas distintas formações vegetacionais: Mata Ciliar e Savana Estépica Pa ...
O presente estudo visa contribuir com a pesquisa sobre a distribuição das Florestas Sazonalmente Secas (SDTF), que são ecossistemas vulneráveis à degradação ambiental. Dessa forma, foram analisadas as distribuições geográficas de algumas espécies encontradas no Parque do Espinilho em busca de conexões com formações de SDTF que formam o Arco Pleistocênico Sul-Americano. Foram selecionadas 25 espécies vegetais pertencentes a duas distintas formações vegetacionais: Mata Ciliar e Savana Estépica Parque. Dentre estas estão espécies citadas em publicações como indicadoras do Arco Pleistocênico e das SDTF, espécies que possuem um padrão de distribuição geográfica similar a outras que seguem a distribuição do “Arco” e também espécies que estão presentes em áreas adjacentes ao “Arco” (Chaco). A obtenção dos dados de distribuição das espécies de deu a partir de bancos de dados online e serviu como subsídio para a criação de mapas de ocorrência e de riqueza de espécies. Estes mapas foram comparados com mapas de distribuição de SDTF no Neotrópico a fim de elucidar as conexões florísticas entre a vegetação do Parque do Espinilho e o Arco Pleistocênico. A riqueza florística dos grupos de espécies amostradas no Parque do Espinilho demonstrou-se elevada em áreas pertencentes aos núcleos florísticos do Arco Pleistocênico e no Chaco. Os mapas de distribuição elucidaram, de maneira geral, que o Parque do Espinilho contém espécies típicas do Arco Pleistocênico e das SDTF, espécies potencialmente indicadoras do Arco e das SDTF, como também espécies chaquenhas. O arranjo distribucional do grupo Mata Ciliar mostrou-se compatível com determinados padrões de distribuição do Arco Pleistocênico e das SDTF. Já o arranjo distribucional do grupo Savana Estépica Parque apresentou um padrão de distribuição típico do Chaco. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Bacharelado.
Coleções
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TCC Ciências Biológicas (1353)
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