Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorLopes, Rebeca Cavalcantept_BR
dc.date.accessioned2016-05-24T02:10:41Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/141687pt_BR
dc.description.abstractPublicada pela primeira vez em 1994, sob a autoria do escritor e ambientalista txukarramãe Kaká Werá Jecupé, a obra Oré awé roiru’a ma – Todas as vezes que dissemos adeus – Whenever we said goodbye transpõe para o conhecimento de seu público leitor/ouvinte memórias da vida do narrador-personagem, segundo ele, entre dois mundos: de um lado estão os saberes ancestrais do povo guarani que o acolhera e, de outro, o seu contato com a dominadora cultura branca. Expõe, além disso, sua intenção de levar a “voz da mata” para a “sociedade envolvente”, a fim de, a partir dos ensinamentos guaranis, guiar diferentes povos na busca pelo perdão da devastada Mãe Terra. Deixa clara, dessa forma, a intenção de sua escrita e, ainda, o público que pretende como leitor, fazendo com que esse esforço por encontrar a recepção de sua produção literária em não-indígenas transforme-a em algo palatável para a sociedade eurocêntrica. Tal qual a divisão proposta por Kaká Werá (os ensinamentos guaranis e a cultura dominadora), a presente reflexão busca analisar, à luz das teorias materialistas, os dois lados dessa expressão artística: a resistência na qual a obra constitui-se, diante de realidades histórica e literária opressoras, em que a muitas vezes equivocada representação indígena dá-se sob a ótica de expoentes da cultura letrada; e as limitações impostas pela indústria cultural, que, através da lógica do comércio, visa transformar em produto as mais diversas expressões culturais e ideológicas. A partir disso, pretende-se refletir sobre a maneira com que questões centrais na luta dos povos nativos brasileiros, como o genocídio e a marginalização contra o e a qual resistem, ver-se-ão postas ao longo da narrativa, com o objetivo de verificar os limites estabelecidos pelo mercado cultural, ainda que indiretamente, às expressões críticas que visem colocar-se contrárias à ideologia que preserva, já que conservando, no mundo globalizado, o silenciamento social, permite a manutenção dos alicerces que sustentam a exploração de determinados grupos e determinadas classes sociais sob os interesses capitalistas.pt_BR
dc.description.abstractPublished for the first time in 1994, written by the txukarramãe writer and environmentalist Kaká Werá Jecupé, the work Oré awé roiru’a ma – Todas as vezes que dissemos adeus – Whenever we said goodbye transposes to the knowledge of its reader/listener public the narrator's lifetime memories which, as said by its author, are between two worlds: on one side, there are the ancestral knowledge of the Guarani people who had welcomed him, and on the other side, his contact with the dominant white culture. Besides the work exposes its intention to lead the “voice of the forest” to the “surrounding society”, in order to, through the Guarani teachings, guide different people to seek the forgiveness of the ravaged Mother Earth. Therefore, the author makes clear the intention of his writing and also the audience he seeks as reader, making the effort to find reception of his literary production in non-indigenous turn it into something palatable for Eurocentric society. Just as the division of the work in two words, as proposed by Kaká Werá (the Guarani teachings and the dominant culture), this reflexion aims to analyses, in the light of materialistic theories, both sides of this indigenous literary: the resistance in which the work is constituted, within a historical and literary reality of oppression, in which the often mistaken indigenous representation occurs from the perspective of exponents of literacy, and the limitations imposed by cultural industry, whose commercial logic is able to transform into products the most diverse cultural and ideological expressions. From this, this work aims to reflect on the way the central issues in the fight of Brazilian indigenous people, such as genocide and the marginalization they resist against, will be placed throughout the narrative, in order to verify the limits imposed, even if indirectly, by the cultural market to critical expressions aimed at putting itself contrary to the ideology that preserves, as conserves, the social silencing in a globalized world, allowing the maintenance of the foundations that support the exploitation of certain social groups and classe under capitalist interests.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectIndigenous literaryen
dc.subjectJecupé, Kaka Werápt_BR
dc.subjectCultureen
dc.subjectLiteratura indígenapt_BR
dc.subjectCultural industryen
dc.subjectCultura indígenapt_BR
dc.subjectIndústria culturalpt_BR
dc.titleOré awé roiru’a ma : todas as vezes que dissemos adeus e a antropofagia literária de uma obra entre dois mundos : a resistência política e a lógica cultural do mercadopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000992895pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples