Reciclagem de pavimentos com adição de cimento : comportamento à flexão de misturas contendo BGTC e fresado asfáltico
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Data
2015Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A técnica de reciclagem de pavimentos com adição de cimento Portland, apesar de aplicada no Brasil há alguns anos, ainda carece de documentos técnicos nacionais que esclareçam procedimentos de dosagem e dimensionamento desse método de recuperação de rodovias. Assim, com o objetivo de contribuir para estudos nesta área, este trabalho focou-se na determinação da resistência à flexão e da deformação à tração na ruptura de misturas de BGTC (Brita Graduada Tratada com Cimento) e fresado asfáltico re ...
A técnica de reciclagem de pavimentos com adição de cimento Portland, apesar de aplicada no Brasil há alguns anos, ainda carece de documentos técnicos nacionais que esclareçam procedimentos de dosagem e dimensionamento desse método de recuperação de rodovias. Assim, com o objetivo de contribuir para estudos nesta área, este trabalho focou-se na determinação da resistência à flexão e da deformação à tração na ruptura de misturas de BGTC (Brita Graduada Tratada com Cimento) e fresado asfáltico recicladas e moldadas em formato prismático em laboratório para aplicação em modelos de fadiga que utilizam esses parâmetros. Seguindo uma metodologia internacional de estudo de vida de fadiga de materiais cimentados, as amostras coletadas in situ, revestimento asfáltico e base, foram, primeiramente, caracterizados para, a partir deste processo, serem realizados ensaios de compactação para determinação da umidade ótima e do peso específico aparente seco máximo de nove misturas, com porcentagens de material fresado asfáltico (20%, 50% e 70%) e teores de cimento (2%, 4% e 6%) pré-determinados. O tempo de cura dos corpos de prova foi estabelecido como sendo 28 dias. Com os parâmetros de compactação obtidos, foram realizados os ensaios de resistência à flexão em viga quatro pontos, definindo, assim, os resultados de caracterização mecânica das misturas. A deformação na ruptura foi medida simultaneamente à aplicação da carga por um medidor tipo LVDT, conectado à prensa. Os resultados dos ensaios mostraram que apenas a mistura com 2% de cimento e 20% de fresado apresentou discrepâncias entre os dados. As demais misturas obtiveram valores semelhantes, com coeficientes de variação que caracterizam uma boa representatividade dos ensaios realizados. Os resultados de resistência à tração na flexão ficaram no intervalo de 0,32 a 1,34 MPa, enquanto que a deformação na ruptura apresentou grande variabilidade, com valores situados numa faixa entre 165 e 1.200 με. Ainda, observou-se que o teor de fresado não afetou significadamente a resistência à flexão dos corpos de prova, independente do teor de cimento utilizado. Já as deformações na ruptura, misturas com 70% de fresado apresentaram comportamento altamente deformável, atingindo valores muito acima do esperado para materiais cimentados. A partir destes resultados, salienta-se, então, a maior influência do material fresado nas deformações, e não na resistência à flexão propriamente dita. Quanto ao cimento, o acréscimo deste material, como se espera, resultou em maiores resistências, porém, não houveram mudanças significativas em relação as deformações. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Civil.
Coleções
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TCC Engenharias (5855)
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