O rap como expressão da cultura popular e da tomada de consciência : enfrentando a prisionização e a seletividade do sistema penal
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Data
2014Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
O presente Trabalho de Conclusão de Curso consiste em um pré-requisito para a conclusão do Curso de Serviço Social visando a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Este trabalho tem como objetivo evidenciar como a cultura hip hop, com ênfase no rap, contribui para o enfrentamento da prisionização dos sujeitos que cumprem pena de privação de liberdade, conduzindo-os para a tomada de consciência e engajamento ético-político. É frut ...
O presente Trabalho de Conclusão de Curso consiste em um pré-requisito para a conclusão do Curso de Serviço Social visando a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Este trabalho tem como objetivo evidenciar como a cultura hip hop, com ênfase no rap, contribui para o enfrentamento da prisionização dos sujeitos que cumprem pena de privação de liberdade, conduzindo-os para a tomada de consciência e engajamento ético-político. É fruto de indagações advindas do estágio realizado na Penitenciária Feminina Madre Pelletier e busca respostas concretas para desvendar e resistir às expressões da questão social que permeiam a vida destes sujeitos marginalizados. O trabalho contextualiza, a realidade do sistema penitenciário e passa por conceitos chaves que permitem, aos envolvidos com a temática, perceberem este espaço dentro de uma ótica técnica, politica e comprometida com a transformação de tais instituições prisionais. Traduz a história do Hip Hop e a relação do rap com o sistema prisional, além de fazer referência ao projeto MC’s para a Paz que é realizado pela Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul. A partir da análise de conteúdo de três músicas de rap percorrerá sobre os limites e possibilidades que o mesmo pode oferecer aos sujeitos encarcerados. Relata a realidade institucional e problematiza sobre o trabalho do Serviço Social no sistema prisional. Revela o rap como cultura popular e a necessidade de o Serviço Social reconhecer, somar esforços e abrir espaços para que a cultura popular se faça presente em seus ambientes de intervenção e na construção de um novo projeto societário. Encerra visualizando que “a revolução não será televisionada, ela será cantada” como forma de apontar perspectivas e traduzir a realidade apresentada nesse estudo. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. Curso de Serviço Social.
Coleções
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TCC Serviços Sociais (135)
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