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dc.contributor.authorRojo, Raúl Enriquept_BR
dc.date.accessioned2016-01-31T02:03:47Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.issn2179-8095pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/132565pt_BR
dc.description.abstractO artigo pretende dar conta de uma mutação social de primeira magnitude da que somos testemunhas: a crise, deserção ou perda de legitimidade das figuras de autoridade que até pouco tempo atrás processavam e davam resposta a conflitos e demandas próprias do convívio em sociedade. Estes magistrados sociais têm sido substituídos pelos juízes que parecem ser em nossos dias as únicas (talvez as últimas) pessoas legitimadas para imiscuir-se na vida alheia e dar resposta às antigas e novas demandas sociais (individuais e coletivas). Por acréscimo, esse apelo à lei e aos magistrados togados não se limita a perseguir a resolução de conflitos privados, mas se transforma, frequentemente, em um recurso estratégico a disposição dos políticos e dos cidadãos. Os primeiros têm descoberto o Tribunal como um novo lugar para fazer política, enquanto os segundos se dirigem à Justiça não só para conseguir que uma experiência deletéria seja reconhecida como um agravo, mas também para satisfazer uma reivindicação política: convocar perante uma instância simbólica uma liderança partidária ou um alto funcionário que parecem não serem “responsáveis” mais que o nome já que, de fato, nunca tiveram que prestar contas a ninguém por seu descaso à lei.pt_BR
dc.description.abstractThe article gives an account of a social mutation of the first magnitude that we are witnesses: the crisis, desertion or loss of legitimacy of authority figures who until recently processed and were the answer the conflicts and demands of conviviality in their own society. These social magistrates have been replaced by judges who seem to be nowadays the only (maybe the latest) legitimated persons to meddle in other people's lives and respond to old and new social demands (individual and collective). Moreover, this appeal to the law and robed magistrates is not confined to pursue the resolution of private disputes, but it often changes into a strategic resource available to politicians and citizens. The former have discovered the Court as one new place for politics, while the latter are directed to justice not only for get that an deleterious experience will be recognized as one grievance, but also to satisfy a political claim: convene before a symbolic instance of a party leader or a senior official who seem not to be "responsible" more than the name already that, in fact, never have had to be accountable to anyone by his indifference for the law.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofSéculo XXI. Santa Maria, RS. Vol. 5, n. 1 (jan./jun. 2015), f. 9-25pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSocial demandsen
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectMagistraturapt_BR
dc.subjectPolicyen
dc.subjectLaw judgesen
dc.subjectSociologia do direitopt_BR
dc.subjectSocial magistracyen
dc.subjectJurisdictionalizationen
dc.titleO espartilho de Têmis : a inédita demanda por justiça de nossa sociedadept_BR
dc.title.alternativeThe corset Themis : the unprecedented demand for justice in our societyen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000982574pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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