Métodos de assepsia de tubetes anestésicos utilizados em cirurgia bucal

Abstract

Em cirurgias bucais o preparo dos instrumentos e das superfícies, através de processo de esterilização e/ou desinfecção, assim como a manutenção da cadeia asséptica são essencias para a biossegurança do procedimento odontológico. O tubete anestésico é um artigo que gera controvérsias em relação a sua classificação quanto à criticidade e à assepsia. Um questionário com perguntas mistas foi enviado, via e-mail, para os profissionais especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais e Implantodontia, cadastrados no Conselho Regional de Odontologia do Rio grande do Sul, abordando o assunto assepsia e classificação quanto à criticidade do tubete anestésico na sua rotina cirúrgica. Os resultados dos questionários sugeriram que existe uma preocupação com o tratamento da superfície do tubete e sua classificação. A maioria dos profissionais o classificou como artigo semi-crítico ou crítico e respondeu que realiza assepsia da sua superfície antes dos procedimentos cirúrgicos. No entanto, os profissionais não seguem um protocolo específico acerca deste artigo, demonstrado pela variação dos métodos empregados.

Preparation of instruments and surfaces through sterilization and/or disinfection in oral surgery, as well as maintaining the aseptic chain, are essential for the bio of the dental procedure. There are controversies regarding the criticality classification and aseptic treatment of dental anesthetic cartridges. This paper evaluated the literature concerning disinfection and sterilization of anesthetic cartridges, as well as the treatment given by professionals to this asset. A mixed questionnaire was e-mailed to the professionals registered as specialists in Oral and Maxillofacial Surgery and Dental Implantology on a Brazilian state. Questions addressed the issue of aseptic and classification regarding the criticality of anesthetic cartridge in oral surgery routine. Results suggested concern about the treatment of the surface and classification of the anesthetic cartridge by those professionals. The majority of them ranked cartridges as critical or semi-critical article and routinely performed aseptic treatment of its surface before procedures. However they did not follow to a specific protocol related to this asset.