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dc.contributor.advisorDornelles, Fernandopt_BR
dc.contributor.authorMartins, Lucas Rangelpt_BR
dc.date.accessioned2015-10-15T02:40:20Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/127702pt_BR
dc.description.abstractO crescimento das áreas urbanas ocorrido no último século aconteceu de forma desordenada, moldando o cenário atual da infraestrutura urbana, que apresenta inúmeras deficiências. A inadequação da infraestrutura de drenagem urbana, quando combinada à falta de controle do uso e ocupação do solo, pode ocasionar alagamentos nas áreas mais baixas das cidades. Para solucionar este problema, tem-se adotado como soluções o uso de bacias de detenção e o controle do uso e ocupação do solo das cidades. Frente a essas soluções, este estudo propõe o uso de um recurso que prevê, não só o controle quantitativo, mas também qualitativo do escoamento pluvial urbano. A expectativa é que os banhados construídos para controle do escoamento pluvial urbano, além de amortecerem os picos dos hidrogramas, também removam parte de seus contaminantes. Através de modelagem numérica, gerou-se o escoamento pluvial de uma área do Município de Porto Alegre e deu-se entrada no modelo numérico desenvolvido para simular os benefícios que o banhado construído pode oferecer à área com o seu escoamento controlado. O banhado apresentou uma redução na vazão máxima do hidrograma de entrada em 300 vezes quando comparado ao hidrograma de saída do dispositivo, o que representa uma redução de 97% no pico do hidrograma. Além disso, apresentou uma remoção de 42%, 65% e 98% de nitrogênio (medido em amônia), carga orgânica (medida em DBO5) e sólidos suspensos totais respectivamente. Para a construção de um banhado na região estudada, que apresente tais níveis de controle quali-quantitativo, a área ocupada pelo dispositivo é de 2139 m², ocupando apenas 1,8% da área drenada. Utilizando-se de tais resultados, estimou-se a potencial remoção que ocorreria, caso outros dispositivos de controle existentes no Município fossem adaptados para funcionarem como banhados. Encontraram-se valores significativos de remoção, variando em cada situação de acordo com a razão entre área do dispositivo e área contribuinte. Observando-se as limitações dos modelos e dos dados de entrada, recomendou-se que caso esta pesquisa seja levada adiante, deve-se aumentar a complexidade dos modelos, assim como, melhorar a qualidade dos dados de entrada. Dessa forma, pode-se analisar a resposta do dispositivo no longo prazo. Recomenda-se que os órgãos competentes pela gestão da drenagem urbana dos Municípios se atenham a tal solução, contemplando em seus planos diretores de drenagem urbana soluções que preveem além do controle quantitativo, o controle qualitativo do escoamento pluvial.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEngenharia civilpt_BR
dc.titleViabilidade técnica da construção de banhados no espaço urbano para controle quali-quantitativo do escoamento pluvialpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000970947pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Engenhariapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationEngenharia Civilpt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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