Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica
dc.contributor.advisor | Capp, Edison | pt_BR |
dc.contributor.author | Reis, Ricardo dos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2007-08-10T05:09:25Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2007 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/10363 | pt_BR |
dc.description.abstract | Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Adenocarcinoma | pt_BR |
dc.subject | Neoplasias do colo do útero | pt_BR |
dc.subject | Carcinoma adenoescamoso | pt_BR |
dc.subject | Histerectomia | pt_BR |
dc.title | Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000597081 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Medicina | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Medicina : Ciências Médicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2007 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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