A produção de tabaco e as doenças que afetam os agricultores pela exposição ocupacional

Abstract

A produção de tabaco se apresenta, de acordo com a pesquisa bibliográfica, como uma importante fonte de renda para agricultores familiares possuidores de pequenas áreas de terra destinadas para a produção. O Rio Grande do Sul desponta como o maior produtor nacional de tabaco, movimentando uma cadeia que envolve os produtores e as empresas beneficiadoras. O cultivo do tabaco possui um ciclo que gira em torno de 210 dias, onde o agricultor fica exposto às condições climáticas diversas e aos agrotóxicos utilizados na plantação. As consequências à saúde dos trabalhadores apresenta-se em forma de doenças, que por exposição sem proteções adequadas podem ser consideradas como ocupacionais. O levantamento de dados pesquisados no sistema Integrador RHC do Instituto Nacional do Câncer – INCA, apresenta dados do Centro de Oncologia identificou casos de câncer que podem ser considerados como ocupacionais pela relação dos casos terem como consequência a exposição à atividade agrícola. A necessidade de identificação da legislação de segurança do trabalho existente objetiva a indicação dos equipamentos de proteção individual necessários para garantir a prevenção à exposição aos agentes causadores destas doenças.