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dc.contributor.advisorOro, Ari Pedropt_BR
dc.contributor.authorSilva, José Francisco de Souza Santos dapt_BR
dc.date.accessioned2013-06-27T01:43:47Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/72740pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho tem com objetivo analisar, através do exercício etnográfico, um terreiro de batuque em Porto Alegre. As observações de campo no terreiro escolhido deram subsidio para a construção dessa análise antropológica, construída e embasada, sobretudo, dando prioridade ao olhar das pessoas que pertencem a essa religião afro-gaúcha. Com a assistência de alguns informantes, essenciais para a entrada no terreiro, houve a oportunidade de refletir e conhecer um pouco da lógica funcional do terreiro. Os indivíduos que pertencem à família-de-santo do terreiro e como eles se comportam individual e coletivamente também foram alvo de observações de campo. Durante este momento, nos rituais e momentos de sociabilidade, as individualidades se abrandavam diante de um bem maior, o coletivo, o religioso. Ao mesmo tempo, esses momentos rituais e sacramentais eram, paradoxalmente, os que ressaltavam a ordem subjetiva e individual de cada membro da família-de-santo observada. O trabalho de campo, enquanto exercício etnográfico foi essencial para as reflexões acerca das construções que envolvem a forma de ser do batuqueiro e também a sua relação com os seus irmãos de santo, seu babalorixá, seu terreiro e a sua comunidade. O trabalho apresentado teve também como proposta a experiência de se estar em campo, observando o outro e também observando a si mesmo. Nessa experiência, o pesquisador ganha duplamente. As maneiras que ele vai se relacionar com o outro, sendo este díspar na sua forma de pensar, sentir, interagir, viver e ver o mundo proporciona uma alteração na forma do pesquisador ver, sentir, viver e refletir tanto o seu próprio universo, quanto o universo que ele imerge atenção e estudo. No âmbito da religião, tal exercício torna-se um tanto mais abstruso. No caso do batuque, religião essencialmente afro-gaúcha, na sua teoria e concepção, essa religião tenta manter e dar as devidas atenções aos valores civilizatórios afro-brasileiros e africanos. É nesse momento que a experiência de campo nos é de grande valia. Ao iniciarmos uma análise de campo percebemos em que medidas tais valores estão imbricados nessa prática religiosa. Com a experiência etnográfica, porém, vemos e aprendemos a considerar novas perspectivas e interpretações diante dos fatos e situações que nos são apresentadas. Dessa maneira, o trabalho tem a intenção de mostrar tais reflexões e experimentações no âmbito do trabalho de campo. Além disso, o trabalho apresenta uma escrita etnográfica que dialoga com as impressões pessoais tiradas no campo e a visão de mundo apresentadas pelos próprios membros da família-de-santo.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTerreiropt_BR
dc.subjectBatuquept_BR
dc.subjectFamília-de-santopt_BR
dc.subjectAntropologia da religiãopt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleMinha casa, minha vida : observações etnográficas em um terreiro de batuque em Porto Alegrept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000883302pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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