Leucoplasia bucal : epidemiologia, aspectos clínicos, microscópicos e conduta
dc.contributor.advisor | Carrard, Vinícius Coelho | pt_BR |
dc.contributor.author | Lombardo, Eduardo Madruga | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2012-06-23T01:32:51Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2010 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/49749 | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão de literatura a respeito de Leucoplasia Bucal, enfocando em epidemiologia, características clínicas e microscópicas, bem como no tratamento, no prognóstico e na importância do acompanhamento clínico longitudinal. A leucoplasia é definida como uma mancha ou placa branca, não removível por raspagem e que não pode ser classificada clinica ou patologicamente como qualquer outra doença. Pode ocorrer em qualquer região da mucosa e possui risco de malignização. Sua etiologia está fortemente relacionada com consumo de tabaco. Não há consenso a respeito do papel do álcool, entretanto seu efeito sinérgico com o tabaco é bem documentado. Clinicamente a lesão pode-se ser classificada como homogênea, quando tem superfície e coloração uniforme ou não homogênea, quando tem superfície rugosa ou verrucosa ou quando apresenta áreas avermelhadas. Microscopicamente, a lesão pode apresentar diversos distúrbios de maturação de forma isolada ou conjunta como hiperplasia, hiperceratose, acantose, displasia ou carcinoma in situ. O diagnóstico da leucoplasia é clínico e de exclusão. Uma vez realizado o diagnóstico clínico, é mandatório que se realize biópsia e exame histopatológico. Após a definição do distúrbio de maturação epitelial presente, recomenda-se suspensão dos fatores de risco associada ao acompanhamento clínico e excisão cirúrgica da lesão, quando possível. Alguns métodos auxiliares de diagnóstico estão disponíveis, mas nenhum destes métodos substitui a realização de biópsia e exame histopatológico. O tratamento pode ser não-cirúrgico ou cirúrgico. Os tratamentos não-cirúrgicos incluem o uso de retinóides, beta-caroteno, bleomicina ou terapia fotodinâmica. O tratamento cirúrgico compreende criocirurgia, laser de dióxido de carbono e excisão convencional. Nenhum tratamento disponível é capaz de prevenir recorrência de lesão, tampouco prevenir ou predizer transformação maligna. Os fatores de risco para transformação maligna como: gênero feminino, persistência da lesão por um longo período de tempo, presença da lesão em não fumantes, localização em língua ou soalho de boca, lesão maior que 2 cm2, aspecto clínico não homogêneo, presença concomitante de Candida Albicans. Diante do risco de malignização potencial dessas lesões e da impossibilidade de determinação dos casos que irão progredir para uma lesão maligna, recomenda-se o controle clínico periódico de todos os pacientes. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Leucoplasia bucal | pt_BR |
dc.subject | Patologia bucal | pt_BR |
dc.title | Leucoplasia bucal : epidemiologia, aspectos clínicos, microscópicos e conduta | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000829146 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Odontologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2010 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Odontologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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