Produção, consumo e segurança alimentar entre famílias em um Município do Consad Metropolitano Sul
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Data
2011Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: O consumo alimentar constitui-se num indicador fundamental para a caracterização das condições de vida e pobreza da população. A incapacidade de acesso aos alimentos ou aos recursos destinados à produção, são os principais causadores da insegurança alimentar. Embora o maior percentual da população em condição de vulnerabilidade esteja nas áreas urbanas, a situação mais grave ocorre na área rural. Objetivos: Caracterizar aspectos gerais da segurança alimentar e da saúde de famílias e ...
Introdução: O consumo alimentar constitui-se num indicador fundamental para a caracterização das condições de vida e pobreza da população. A incapacidade de acesso aos alimentos ou aos recursos destinados à produção, são os principais causadores da insegurança alimentar. Embora o maior percentual da população em condição de vulnerabilidade esteja nas áreas urbanas, a situação mais grave ocorre na área rural. Objetivos: Caracterizar aspectos gerais da segurança alimentar e da saúde de famílias em áreas rurais de um município do Consad-Metropolitano Sul. Metodologia: Estudo do tipo transversal de base populacional. Foram selecionadas por amostragem aleatória, entre 5 e 10 % do número total de famílias residentes em localidades rurais do município de Gravataí-RS. Através de entrevistas estruturadas, registradas em questionários, participaram do presente estudo 128 famílias, resultando na totalidade de 453 indivíduos de ambos os sexos e faixas etárias. Foram estudadas as variáveis de sexo, idade, nível de escolaridade, trabalho, renda familiar, infra-estrutura, produção agrícola, forma de obtenção e consumo de alimentos e auto-avaliação do estado de saúde. Resultados: Observou-se a predominância da população masculina e um importante percentual de idosos. Da totalidade de indivíduos que compõe as famílias, a maior parte cursou apenas o ensino fundamental. A prevalência de indivíduos que não trabalham foi significativa. Foi predominante a faixa de renda situada entre 1 e 2 salários mínimos. A renda proveniente da agricultura tem uma participação relativa muito pequena e entre as rendas não-agrícolas, foram mais prevalentes as aposentadorias. A incidência de auxílio do governo, em diferentes esferas, foi pequeno, e mais prevalente em famílias que apresentavam menor contribuição da agricultura para renda e para o consumo. As doenças mais prevalentes nas famílias foram a hipertensão, diabetes, excesso de peso e anemia. A forma de obtenção de alimentos das famílias, apresenta forte participação da produção de alimentos para autoconsumo. Conclusão: No presente estudo verificou-se que um quarto das famílias pesquisadas apresentaram dificuldades para obtenção de alimentos no último ano. Pode-se perceber que a relação com hábitos e a segurança alimentar e nutricional fica evidente na prevalência de doenças auto-referidas, podendo ser reflexo de desequilíbrios nutricionais. A produção para o autoconsumo contribui para a segurança alimentar das famílias, porém de forma complementar, pois não supre todas as necessidades básicas, sendo necessárias outras formas de obtenção de renda para a aquisição de alimentos e de outros bens. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Nutrição.
Coleções
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TCC Nutrição (579)
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