Análise comparativa de rentabiliade e risco entre os Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Ibovespa da bolsa de valores brasileira B3

Abstract

O presente estudo examina o desempenho dos índices ISE, IBOVESPA, IGC e IBrX da Bolsa de Valores Brasileira entre 2006 e 2022, concentrando-se na avaliação da rentabilidade e risco. O IBOVESPA obteve um leve avanço em retorno médio mensal sobre o ISE, e quando ajustado ao risco, essa superioridade se torna ainda mais proeminente, salientando que o ISE não gera retornos adequados em relação ao risco, enquanto que o IBOVESPA consegue retornos mais favoráveis em relação ao nível de risco assumido. Embora o ISE exiba menor volatilidade, a análise dos indicadores ajustados ao risco, como os índices Sharpe e Sortino, favorece o IBOVESPA e, notavelmente, o IGC que se sobressai com o melhor retorno ajustado ao risco no período estudado. Estas descobertas orientam investidores e gestores de carteira quanto ao trade-off entre risco e retorno, ressaltando a co-relação marcante entre os índices e a influência das conjunturas econômicas em suas performances. O estudo sinaliza a necessidade de uma diversificação mais ampla nas estratégias de investimento, tendo em vista a paralela evolução dos índices com as tendências do mercado e a crescente consideração por fatores de sustentabilidade na otimização das carteiras financeiras.

This study examines the performance of the ISE, IBOVESPA, IGC, and IBrX indexes of the Brazilian Stock Exchange from 2006 to 2022, focusing on a comprehensive evaluation of profitability and risk. The IBOVESPA exhibited a slight advantage in average monthly returns over the ISE. When adjusted for risk, this superiority becomes even more pronounced, emphasizing that the ISE does not generate adequate risk-adjusted returns. In contrast, the IBOVESPA achieves more favorable returns concerning the level of risk assumed. While the ISE exhibits lower volatility, the analysis of risk-adjusted indicators, such as the Sharpe and Sortino ratios, favors the IBOVESPA and, notably, the IGC, which stands out with the best risk-adjusted return in the period studied. These findings guide investors and portfolio managers on the trade-off between risk and return, highlighting the significant correlation between the indexes and the influence of economic conditions on their performances. The study also signals the need for broader diversification in investment strategies, considering the parallel evolution of indices with market trends and the increasing consideration of sustainability factors in optimizing financial portfolios.