Efeitos do destreino sobre parâmetros funcionais e tarefa de transição de apoio bipodal para unipodal de idosos com e sem Parkinson
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Data
2023Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A adesão às práticas de atividade físicas por idosos com e sem Doença de Parkinson (DP) proporcionam maior autonomia e benefícios sobre a qualidade de vida, e ainda auxilia na diminuição do impacto e do agravo da DP. A organização da periodização do treinamento assim como o controle e tempo de destreino podem auxiliar na melhora ou manutenção de parâmetros físicos e psicológicos. Em atividades físicas sistematizadas, as influências do período de destreino são pouco relatadas na DP. O objetivo d ...
A adesão às práticas de atividade físicas por idosos com e sem Doença de Parkinson (DP) proporcionam maior autonomia e benefícios sobre a qualidade de vida, e ainda auxilia na diminuição do impacto e do agravo da DP. A organização da periodização do treinamento assim como o controle e tempo de destreino podem auxiliar na melhora ou manutenção de parâmetros físicos e psicológicos. Em atividades físicas sistematizadas, as influências do período de destreino são pouco relatadas na DP. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do período de destreino sobre tarefa de transição de apoio bipodal para unipodal e desempenho funcional em idosos com e sem DP. Avaliamos a mobilidade funcional (TUG), velocidade autosselecionada confortável (VAS) e máxima (Vmax), força de membro inferior (FMI5X), equilíbrio estático (TAU OA e OF), Índice de Reabilitação Locomotora (IRL), e comportamento do centro de pressão durante a transição do apoio bipodal para unipodal (amplitude de deslocamento e pico de velocidade nos eixos anteroposterior e mediolateral) nos períodos pré e pós destreino. Para comparação de grupos e momentos foi feita Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com α < 0,05. As associações foram feitas por testes de correlação de Pearson e rho de Spearman. Os idosos sem Parkinson tiveram melhor mobilidade (p= 0,009), maior VAS e Vmax (p=0,024; p=0,006) e maior Amplitude de CoP mediolateral (p=0,003). No período pós destreino, a VAS (p= 0,001), o IRL (p=0,001), pico de velocidade de CoP anteroposterior (p=0,003) e pico de velocidade CoP mediolateral (p=0,001) aumentaram. Além disso, O IRL se correlacionou levemente com o pico de velocidade CoP mediolateral e pico de velocidade CoP anteroposterior (0,340 e 0,335, respectivamente) e VAS com pico de velocidade de CoP mediolateral (0,353). Portanto, o aumento da VAS no pós destreino e sua associação com a estratégia motora na tarefa de transição de apoio bipodal para apoio unipodal sugerem possíveis adaptações do controle motor com o intuito de preservar a funcionalidade de idosos com e sem Parkinson, mesmo após 3 meses de destreino. ...
Abstract
Adherence to physical activity practices by elderly people with and without Parkinson's Disease (PD) provides greater autonomy and benefits on quality of life, and also helps to reduce the impact and aggravation of PD. The organization of training periodization as well as the control and time of detraining can help in the improvement or maintenance of physical and psychological parameters. In systematized physical activities, the influences of the detraining period are rarely reported in PD. Th ...
Adherence to physical activity practices by elderly people with and without Parkinson's Disease (PD) provides greater autonomy and benefits on quality of life, and also helps to reduce the impact and aggravation of PD. The organization of training periodization as well as the control and time of detraining can help in the improvement or maintenance of physical and psychological parameters. In systematized physical activities, the influences of the detraining period are rarely reported in PD. The aim of this study was to analyze the effect of the detraining period on the task of transitioning from bipedal to unipodal support and functional performance in elderly people with and without PD. We evaluated functional mobility (timed up and go, TUG), self-selected comfortable (VAS) and maximum speed (Vmax), lower limb strength (FMI5X), static balance (TAU OA and FO), Locomotor Rehabilitation Index (LRI), and behavior of the training center. pressure during the transition from bipedal to unipodal support (displacement amplitude and peak velocity in the anteroposterior and mediolateral axes) in the pre- and post-detraining periods. For comparison of groups and moments, Generalized Estimating Equations (GEE) were used, with α < 0.05. Associations were made by Pearson's correlation and Spearman's rho tests. Elderly people without Parkinson's had better mobility (p= 0.009), higher VAS and Vmax (p=0.024; p=0.006) and greater mediolateral CoP Amplitude (p=0.003). In the post-detraining period, VAS (p=0.001), IRL (p=0.001), peak anteroposterior CoP velocity (p=0.003) and peak mediolateral CoP velocity (p=0.001) increased. In addition, IRL correlated slightly with peak mediolateral CoP velocity and peak anteroposterior CoP velocity (0.340 and 0.335, respectively) and VAS with peak mediolateral CoP velocity (0.353). Therefore, the increase in VAS after detraining and its association with the motor strategy in the transition task from bipedal support to unipodal support suggest possible adaptations of motor control in order to preserve the functionality of elderly people with and without Parkinson's, even after 3 months of detraining. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Educação Física: Bacharelado.
Coleções
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TCC Educação Física (1266)
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