Infecções gestacionais e a ocorrência de prematuridade : uma revisão integrativa

Abstract

Trata-se de uma revisão integrativa, segundo Mendes, Silveira e Galvão, que teve como objetivo identificar na literatura a relação das infecções gestacionais com a ocorrência de prematuridade. Foram utilizadas as bases de dados Lilacs e Scielo com recorte temporal de 2018 a 2022 nos idiomas português e espanhol e que respondessem à questão norteadora. Resultados: Um total de 6 artigos foram incluídos nesta revisão que evidenciaram que infecções gestacionais como sífilis, infecção do trato urinário, malária e covid-19 podem ocasionar parto prematuro quando não se é realizada medidas de precauções e não diagnosticadas precocemente, tendo em vista que durante o acompanhamento pré-natal deve ser realizada a investigação de sintomas e história clínica da gestantes em todas as consultas e realizado testes rápidos e exames laboratoriais como preconizado pelos protocolos. Foi evidenciado que quando não há um acompanhamento de qualidade as chances de um desfecho desfavorável são maiores. Conclusão: É necessário que os protocolos de acompanhamento pré-natal sejam revisados e o enfermeiro responsável pela consulta receba treinamento e seja supervisionado quanto à qualidade do pré-natal para que seja cada vez menor o número de prematuros por infecções gestacionais não tratadas durante o pré-natal.