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dc.contributor.authorBonatti, Diegopt_BR
dc.contributor.authorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.date.accessioned2024-04-16T06:36:27Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.issn1980-332Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/274774pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo discutir o problema da branquitude na obra O Retorno (2011), de Dulce Cardoso, enquanto representação da tensão colonial existente entre a metropole (Portugal), e a colônia (Angola), no contexto da independéncia. Na obra, a escritora representa os eventos que sucederam a independéncia de Angola, em 1975, e o inicio da Guerra Civil 1975-2002. Neste contexto, cidadãos angolanos brancos passam a ser vistos como inimigos e têm de deixar o país. Seu destino, então, é Portugal, para onde eles "retornam" metaforicamente, mesmo sem nunca terem estado lá. Assim, enquanto retornados, ou migrantes, os personagens sofrem com o choque de serem tratados como inferiores, "cidadãos de segunda classe", da mesma forma como tratavam os cidadãos negros em Angola. Tal perspectiva leva ao debate acerca da branquitude hegemônica no contexto da obra, assim como revela a tensão entre centro-periferia sobre o qual se estrutura o mundo colonial. Como suporte teórico, utilizou-se os conceitos de nacionalidade e identidade (Anderson, 2008), branquitude (Banton, 2000; Schucman, 2020), pactos narcisicos (Bento, 2003), branquitude acrítica (Cardoso, 2014), colonialismo (Fanon, 2008; Goody, 2013), estruturas coloniais (Quilomba, 2019) e a história colonial de Angola (Tutikian, 2006).pt_BR
dc.description.abstractThis paper intends to discuss the problem of whiteness in Dulce Cardoso’s book O Rerorno (2011), as a representation of the colonial tension between the mother country (Portugal), and the colony (Angola), in the context of independence. In the book, Dulce represents the events that lead to Angola’s independence in 1975, and the beginning of the Civil War 1975-2002 that followed. In this context, white Angolan citizens were seen as enemies and had to leave their country. Their destiny is Portugal, to where they metaphorically "return". even without never been there before. Thus, as "retornados" [returnees], or migrants, the characters suffer with the cultural shock of being treated as inferior people, "second class citizens", the same way they treated black peoples in Angola. This perspective takes us to discussions on hegemonic whiteness in the context of the book, as it reveals the tension between center-periphery in which is centered the colonial power. As theoretical bases, concepts such as nationality and identity (Anderson, 2008), whiteness ((Banton, 2000; Schucman, 2020), narcissistic pacts (Bento, 2003), acritical whiteness (Cardoso, 2014), colonialism (Fanon, 2008; Goody, 2013), colonial structures (Quilomba, 2019) and the colonial history of Angola (Tutikian, 2006) were used.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofConexão Letras. Porto Alegre, RS. Vol. 18, n. 30 (jul./dez. 2023), p. [1]-14pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectWhitenessen
dc.subjectCardoso, Dulce Maria, 1964-pt_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.subjectO retornoen
dc.subjectAngolaen
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectColonialismopt_BR
dc.subjectColonialismen
dc.titleEntre a metrópole e colônia : a branquitude de segunda classe em O retorno, de Dulce Cardosopt_BR
dc.title.alternativeBetween the mother country and colony : the second class whiteness in Dulce Cardoso's O retornoen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001200518pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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