Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBatista, Sinthia Cristinapt_BR
dc.contributor.authorSantos, Paulo Rodrigo dospt_BR
dc.date.accessioned2024-02-09T05:08:03Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271803pt_BR
dc.description.abstractO grande avanço da produção de soja em território brasileiro neste século merece atenção por seus desdobramentos imediatos na economia e no ambiente, mas sobretudo por sua origem que tornou este processo de monocultura, focado na exportação e em benefício de grandes empresas e corporações multinacionais, o modelo de produção agrícola estruturante da economia nacional incentivado, política e economicamente, por diferentes Governos do país. Não apenas em cima de terras de propriedades privadas a soja avança, mas também sobre as terras públicas e expande a fronteira agrícola adentrando nas Terras Indígenas implicando a ampliação de conflitos no campo brasileiro. Um primeiro passo para analisar esse processo é dimensionar o alcance territorial da entrada da soja nas terras indígenas, portanto, por meio da análise de dados quantitativos e espacializados, esse trabalho objetivou quantificar e mensurar o avanço da soja sobre as terras indígenas Kaingang, já delimitadas e georreferenciadas, do norte do estado do Rio Grande do sul no período entre 2001 e 2021 para sinalizar elementos que expliquem a relação entre os conflitos eminentes sobre o uso da terra e a autonomia da gestão territorial. Para isto, sistematizamos dados quantitativos e cartográficos disponibilizados pela plataforma Mapbiomas quanto ao tipo de uso do solo pela agricultura temporária da soja e, para definir a ligação entre soja e conflitos, coletamos dados de ocorrências de violência por terra para essa região nos últimos dez anos através de documentos da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Os mapas gerados, que indicam a assustadora ampliação das áreas plantadas e exigem o entendimento histórico para que possamos compreender como chegamos até este momento, são potencializados pela compreensão da formação do espaço territorial do Brasil, Rio Grande do Sul e sua região norte, que revela historicamente a forma violenta de expropriação e grilagem dos territórios e de vivência dos indígenas com os casos de arrendamentos e violências nas atuais terras indígenas demarcadas. Concluímos que o modo de produção capitalista de produção no campo, que visa o lucro e a renda da terra, interfere na forma como as políticas governamentais são ou deixam de ser implementadas e geram transformações na dinâmica e no processo de organização social e cultural dos povos Kaingang.pt_BR
dc.description.abstractThe great advance of soy production in Brazilian territory in this century deserves attention for its immediate consequences on the economy and the environment, but above all for its origin that made this monoculture process, focused on exports and benefiting large companies and multinational corporations, the model of agricultural production that structures the national economy, encouraged, politically and economically, by different Governments of the country. Soy is advancing not only on private property lands, but also on public lands and expanding the agricultural frontier into Indigenous Lands, implying the expansion of conflicts in the Brazilian countryside. A first step in analyzing this process is to measure the territorial reach of soy entering indigenous lands, therefore, through the analysis of quantitative and spatialized data, this work aimed to quantify and measure the advance of soy on the Kaingang indigenous lands, already delimited and georeferenced, from the north of the state of Rio Grande do Sul in the period between 2001 and 2021 to signal elements that explain the relationship between imminent conflicts over land use and the autonomy of territorial management. For this, we systematized quantitative and cartographic data provided by the Mapbiomas platform regarding the type of land use by temporary soy agriculture and, to define the link between soy and conflicts, we collected data on occurrences of land violence for this region in the last ten years. through documents from the Pastoral Land Commission (CPT). The generated maps, which indicate the frightening expansion of planted areas and require historical understanding so that we can understand how we got to this moment, are enhanced by understanding the formation of the territorial space of Brazil, Rio Grande do Sul and its northern region, which reveals historically the violent form of expropriation and land grabbing of territories and the experience of indigenous people with cases of leases and violence in the current demarcated indigenous lands. We conclude that the capitalist mode of production in the countryside, which aims at profit and land income, interferes with the way government policies are or are not implemented and generate transformations in the dynamics and process of social and cultural organization of peoples Kaingang.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGeografia : Ensinopt_BR
dc.subjectSoybeanen
dc.subjectTerras indigenaspt_BR
dc.subjectIndigenous landsen
dc.subjectCapitalist mode of productionen
dc.subjectKaingangpt_BR
dc.subjectLand grabbingen
dc.subjectCapitalismo : Modo de produçãopt_BR
dc.subjectArrendamentopt_BR
dc.subjectLeaseen
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectViolenceen
dc.subjectLand renten
dc.subjectRenda da terrapt_BR
dc.subjectSojapt_BR
dc.subjectRio Grande do Sul, Nortept_BR
dc.titleO avanço da soja sobre as terras indígenas Kaingang : norte do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001187503pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentCampus Litoral Nortept_BR
dc.degree.localTramandaí, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationGeografia – Litoral Norte: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples