Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPereira, Analúcia Danileviczpt_BR
dc.contributor.authorCiceri, Isabela Marconpt_BR
dc.date.accessioned2024-01-25T03:51:36Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271070pt_BR
dc.description.abstractEste estudo investiga a relação entre as operações militares francesas no Sahel africano e a contínua busca da França por controle econômico e político na região após as independências coloniais. Por intermédio de análises de casos do Chade e do Mali, com as operações Épervier, Serval e Barkhane, examina-se como a França utilizava as operações militares como meio para sustentar sua política neocolonial. O objetivo central é compreender como as intervenções militares contribuem para a manutenção do poder francês na África. A metodologia adotada é qualitativa, envolvendo análises bibliográficas e documentos de especialistas em Relações Internacionais e política africana, bem como análises de especialistas da política africana francesa, especialmente focando na região do Sahel. O período investigado abrange do pós-independência até 2022, ano em que a Operação Barkhane terminou. O estudo revela que a França utilizou os acordos de cooperação econômica e militar com suas antigas colônias africanas para garantir acesso aos recursos estratégicos e à manutenção dos interesses franceses na região, mesmo que a justificativa para essa presença frequentemente tenha sido humanitária, ou a manutenção da estabilidade dos países africanos e, pós-reformas de 1990, foi dada uma ênfase ao multilateralismo e à guerra ao terror. O foco é a do Sahel, conhecida por seus recursos energéticos vitais, como petróleo e urânio. As operações militares, como a longa Operação Épervier no Chade, a Operação Serval no Mali e a abrangente Operação Barkhane no Sahel, exemplificam a estratégia francesa de assegurar influência por meio da intervenção militar. Os resultados do estudo sustentam a tese de que as operações militares são uma ferramenta da França para sustentar sua dominação neocolonial na África. Isso reflete a manifestação contemporânea do neocolonialismo, desafiando o desenvolvimento autônomo das nações africanas. Em suma, este trabalho fornece uma análise da influência francesa na África pós-independência, enfatizando como as operações militares são empregadas para manter o controle neocolonial. Ao explorar essa dinâmica, contribui-se para uma compreensão mais abrangente das relações internacionais contemporâneas e seus efeitos nas regiões periféricas.pt_BR
dc.description.abstractCette étude examine la relation entre les opérations militaires françaises dans le Sahel africain et la quête continue de la France pour le contrôle économique et politique dans la région après l'indépendance coloniale. À travers l'analyse des cas du Tchad et du Mali, avec les opérations Épervier, Serval et Barkhane, ce travail examine comment la France utilise les opérations militaires comme moyen de soutenir sa politique néocoloniale. L'objectif central est de comprendre comment les interventions militaires contribuent au maintien du pouvoir français en Afrique. La méthodologie adoptée est qualitative, faisant intervenir des analyses bibliographiques et documentaires de spécialistes des relations internationales et de la politique africaine, ainsi que des analyses de spécialistes de la politique africaine française, portant notamment sur la région du Sahel. La période étudiée s'étend de l'après-indépendance à 2022, année de la fin de l'opération Barkhane. L'étude révèle que la France a utilisé des accords de coopération économique et militaire avec ses anciennes colonies africaines pour garantir l'accès aux ressources stratégiques et le maintien des intérêts français dans la région, même si la justification de cette présence était souvent humanitaire ou le maintien de la stabilité des territoires africains et, après les réformes des années 1990, multilatéralisme et la guerre contre le terrorisme. L'accent est mis sur le Sahel, connu pour ses ressources énergétiques vitales telles que le pétrole et l'uranium. Les opérations militaires telles que la longue opération Épervier au Tchad, l'opération Serval au Mali et la vaste opération Barkhane au Sahel illustrent la stratégie française de sécurisation de l'influence par l'intervention militaire. Les résultats de l'étude soutiennent la thèse selon laquelle les opérations militaires sont un outil pour la France pour maintenir sa domination néocoloniale en Afrique. Cela reflète la manifestation contemporaine du néocolonialisme, défiant le développement autonome des nations africaines. En somme, ce travail propose une analyse de l'influence française dans l'Afrique post-indépendance, en mettant l'accent sur la manière dont les opérations militaires sont utilisées pour maintenir le contrôle néocolonial. L'exploration de cette dynamique contribue à une compréhension plus globale des relations internationales contemporaines et de leurs effets sur les régions périphériques.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectForças armadaspt_BR
dc.subjectInterventions militaires étrangèresfr
dc.subjectPoderpt_BR
dc.subjectInfluence néocoloniale françaisefr
dc.subjectFrançapt_BR
dc.subjectSahelfr
dc.subjectMalifr
dc.subjectTchadfr
dc.titleA política francesa para o Sahel : as intervenções militares como princípio de manutenção de poder (os casos das operações Épervier, Serval e Barkhane)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001194033pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023/1pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples