Disparidades raciais no acesso à reabilitação após acidente vascular encefálico : estudo da população brasileira
dc.contributor.advisor | Goulart, Bárbara Niegia Garcia de | pt_BR |
dc.contributor.author | Souto, Shayze da Rosa | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-04T03:29:32Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2019 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/270671 | pt_BR |
dc.description.abstract | Objetivo: Verificar a associação entre raça/cor e o acesso a serviços de reabilitação por sobreviventes de acidente vascular encefálico (AVE). Métodos: Estudo transversal de base populacional, utilizando dados coletados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Participaram do estudo 966 adultos (≥ 18 anos), respondentes do questionário individual da PNS, que sobreviveram ao AVE. A exposição (raça/cor) foi coletada de modo autodeclarado e categorizada como negro (incluindo pretos e pardos), branco e outros (incluindo indígenas, amarelos e outros). O desfecho, acesso à reabilitação pós-AVE, foi obtido de modo autorreferido. Variáveis sociodemográficas, histórico clínico e limitação pós-AVE foram utilizadas como ajuste. A análise descritiva dos dados foi apresentada com frequências absoluta e relativa. O modelo de regressão de Poisson com estimativa de variância robusta foi utilizado para estimar a associação nas análises bruta e ajustada. Resultados: Dos 966 participantes, 50,4% eram negros, 48,2% eram brancos e 1,4% foram categorizados como “outros”. Na amostra total, apenas 20,0% relataram ter acesso à reabilitação pós-AVE, sendo que os brancos (22,0%) tem mais acesso, seguido dos negros (17,2%) e de outros (0,9%). Com relação à dificuldade no acesso à reabilitação, a maior estimativa foi encontrada na categoria outros (RP=1,27, IC95%1,24-1,29) e negros (RP=1,06, IC95%1,04-1,08), respectivamente, quando comparados à categoria brancos. Conclusão: Pessoas autodeclaradas como negras e como outras (indígenas, amarela e outra) têm mais dificuldade em ter acesso à reabilitação pós-AVE quando comparados com pessoas autodeclaradas brancas, apontando disparidade raciais na reabilitação em sobreviventes do AVE. | pt_BR |
dc.description.abstract | Objective: To examine the correlation between racial and ethnic identity and the accessibility to post-stroke rehabilitation services. Methods: This research utilized population-based cross-sectional analysis to evaluate data collected from the 2013 National Health Survey (PNS). 966 stroke survivors (over the age of 18) voluntarily participated in the 2013 PNS individual questionnaire, where the applicants have the option to report their racial and ethnic identity. In the survey, subjects are generalized into black (including black and brown), white, and other (including indigenous, yellow and other). Sociodemographic variables, clinical history, and post-stroke limitations were taken into consideration during the evaluation. Furthermore, descriptive data analysis was presented with absolute and relative frequencies. The Poisson regression model with robust variance estimation was used to estimate the association in the crude and adjusted analyses. Results: The data show of the 966 participants, 50,4% are black, 48,2% are white, and 1,4% were categorized as “other”. Furthermore, 20% of the participant reported having access to post-stroke rehabilitation. And for those who have access to the rehabilitation services, whites (22,0%) have more access, followed by blacks (17,2%) and others (0,9%). Regarding the difficulty in the accessibility of rehabilitation, the “other” category is the least likely to access the services (PR = 1,27, 95% CI1,24-1,29), followed by black (PR = 1,06, 95% CI 1,04-1,08), when compared to the white category. Conclusion: The study shows that people who identified as black and others (indigenous, yellow and other) have obvious disadvantages accessing post stroke rehabilitation. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Acidente vascular cerebral | pt_BR |
dc.subject | Disparities | en |
dc.subject | Reabilitação | pt_BR |
dc.subject | Rehabilitation | en |
dc.subject | Race/Color | en |
dc.subject | Fonoaudiologia | pt_BR |
dc.subject | Raça | pt_BR |
dc.subject | Access | en |
dc.subject | Saúde | pt_BR |
dc.subject | Health | en |
dc.subject | Stroke | en |
dc.title | Disparidades raciais no acesso à reabilitação após acidente vascular encefálico : estudo da população brasileira | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Anderle, Paula | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001112392 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Odontologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2019 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Fonoaudiologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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