A fotografia, o naturalismo e a política na imagem de ocupação urbana

Abstract

Este texto está orientado a problematizar as seguintes questões: o que quer dizer naturalismo em fotografia? Em que sentido podemos afirmar que o naturalismo insiste em certas fotografias de ocupação urbana? Finalmente, o que difere este naturalismo insistente de outras imagens de ocupação e auto-construção urbanas? O primeiro movimento deste artigo é retomar discursos sobre naturalismo e fotografia. O segundo movimento é analisar o naturalismo insistente em uma série de fotografias de ocupação urbana, no caso, Copacabana Palace, de Peter Bauza (2016). A análise de Copacabana Palace é feita em com-paração com outras imagens de ocupação e autoconstrução urbana: Marrocos (DI BELLA; CHRIST, 2017), Era o Hotel Cambridge (CAFFÉ, 2016), Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados (BEMFICA; BASTOS; ARAÚJO; MAIA DE BRITO, 2018) e Construção (DA ROSA, 2020), entre outras. A estratégia comparativa é adequada para evidenciar uma insistência (naturalismo) e suas distâncias frente a imagens correlatas.

This text problematizes the following questions: what does naturalism mean in photography? In what sense can we say that naturalism insists on certain photographs of urban occupation? Finally, what makes this insistent naturalism different from other images of urban occupation and self-construction? The first movement of this article is to resume discourses on naturalism and photogra-phy. The second movement is to analyze the surviving naturalism in a series of photographs of urban occupation: Copacabana Palace, by Peter Bauza (2016). The analysis of Copacabana Palace is made in comparison with other images of urban occupation and self-construction: Marrocos (DI BELLA; CHRIST, 2017), The Cambridge Squatter (CAFFÉ, 2016), Tell this to those who say we’ve been defeated(BEMFICA; BASTOS; ARAÚJO; MAIA DE BRITO, 2018) and Construction (DA ROSA, 2020), among others. The comparative strategy is suitable to evidence an insis-tence (naturalism) and its distances in relation to correlated images.

Este texto está orientado a problematizar las siguientes preguntas: ¿qué significa el naturalismo en la fotografía? ¿En qué sentido podemos decir que el naturalismo insiste en ciertas fotografías de ocupación urbana? Finalmente, ¿en qué se diferencia este insistente naturalismo de otras imágenes de ocupación y autoconstrucción urbana? El primer movimiento de este artículo es retomar los discursos sobre el naturalismo y la fotografía. El segundo movimiento es ana-lizar el naturalismo insistente en una serie de fotografías de ocupación urbana: Copacabana Palace, de Peter Bauza (2016). El análisis de Copacabana Palacese hace en comparación con otras imágenes de ocupación y autoconstrucción urbanas: Marrocos (DI BELLA; CHRIST, 2017), Era o Hotel Cambridge (CAFFÉ, 2016), Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados (BEMFICA; BASTOS; ARAÚJO; MAIA DE BRITO, 2018) y Construção (DA ROSA, 2020), entre otros. La estrategia comparativa es adecuada para resaltar una insistencia (el naturalismo) y sus distancias con relación a las imágenes correlacionadas.