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dc.contributor.advisorQuintero, Pablopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Camila Galvão dospt_BR
dc.date.accessioned2023-12-09T03:27:52Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/268192pt_BR
dc.description.abstractGrande parte da população mundial foi pega de surpresa e de forma despreparada pela pandemia da COVID-19, resultando em uma das maiores tragédias sanitárias da história recente e somando-se à crise em saúde que já abatia o planeta terra, sendo necessário se investigar suas causas para buscar uma efetiva promoção em saúde. O próprio conceito de saúde foi socialmente e historicamente construído, portanto é preciso entender como a sociedade se organiza para entendermos o problema em saúde ao redor do mundo. No capitalismo, sistema econômico expandido pelo mundo inteiro (através de sua fase superior de desenvolvimento, o imperialismo), a sociedade é organizada ao redor de um modo de produção que funciona em prol da acumulação de capital. Este modo de produção explora, oprime, destrói o meio ambiente e coloca a ciência como mais uma das fontes de onde se pode extrair lucro, através de sua mercantilização — e que vive atualmente em crise econômica e em um período de neoliberalismo. Já se tem evidências de como um desenvolvimento insustentável em relação à natureza propicia o aparecimento de doenças infecciosas, como aborda o conceito de Saúde Única (One Health), assim como a qualidade de vida das pessoas influencia em suas saúdes e nas suas capacidades de combater as doenças. A saúde da classe trabalhadora, principalmente dos mais oprimidos (negros, mulheres, LGBTQIAPN+, etc.), e do meio ambiente sofrem diretamente as consequências do atual modo de produção. Mesmo com uma pandemia abatendo o mundo com milhões de mortes, as medidas neoliberais de enfrentamento à crise econômica não deixaram de ser levadas a frente pelos governos capitalistas, que compõem a ONU e a OMS, e que ajudaram os grandes empresários, ao mesmo tempo que precarizaram as condições de vida da população e dos mais oprimidos, desmontaram os sistemas públicos de saúde e maximizavam destruição da natureza em prol de salvar o lucro dos capitalistas em meio à crise econômica — como podemos ver através da gestão do governo Bolsonaro, no Brasil. A tragédia da pandemia, ou melhor, a tragédia capitalista, expressa de forma drástica o que significou até então toda a trajetória da acumulação de riquezas, tanto para as ciências, como para o meio ambiente e para as condições de vida da população e como esta trajetória influenciou diretamente na propagação do vírus e nas mortes. Uma análise histórica permite concluir que uma quantidade incontável de mortes poderia ter sido evitada.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSARS-CoV-2pt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectSaúde da populaçãopt_BR
dc.titlePandemia da covid-19 e capitalismo : buscando as causas da tragédia na crise das ciências da saúde e na sua mercantilização em tempos de crise econômica e socialpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001187463pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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