Odderon máximo puro e espalhamento elástico no LHC : o papel dos polos duplos na direção frontal

Abstract

Analisamos dados experimentais de seção de choque total, parâmetro ρ e seção de choque diferencial medidos no LHC, explorando em detalhe a tensão entre os dados obtidos pelas colaborações ATLAS e TOTEM em √ s = 7, 8 e 13 TeV. Estes observáveis são descritos por meio de uma amplitude de espalhamento cuja parte ímpar é assintoticamente dominada por dois polos complexos conjugados que colapsam, em t = 0, em um polo duplo localizado em J = 1 e que satisfaz o teorema de Auberson–Kinoshita–Martin, onde t é o quadrado do momento transferido e J é o momento angular. Este polo duplo é usualmente denominado Odderon Máximo. A partir de uma análise estatística pelo método de χ 2 , adotando um nível de confiança de 90%, obtemos um excelente acordo entre teoria e experimento, mostrando que os dados de espalhamento elástico em altas energias podem ser bem descritos sem a presença de polos simples de Regge.

We analyze experimental data on the total cross section, the ρ parameter, and the differential cross section measured at the LHC, exploring in detail the tension between the data obtained by the ATLAS and TOTEM collaborations at √ s = 7, 8 and 13 TeV. These observables are described using a scattering amplitude whose odd part is asymptotically dominated by two complex conjugate poles collapsing, at t = 0, into a double pole located at J = 1 and which satisfies the Auberson-Kinoshita-Martin theorem, so that t is the squared momentum transfer and J is the angular momentum. This double pole is usually called Maximum Odderon. From a statistical analysis using the χ 2 method, adopting a confidence level of 90%, we obtain an excellent agreement between theory and experiment, showing that the elastic scattering data at high energies can be well described without the presence of simple Regge poles.