Influence of indolebutyric acid in the rooting of Campomanesia aurea semihardwood cuttings

Abstract

Campomanesia aurea (O. Berg) is a species native to southern Brazil, naturally occurring from the state of São Paulo to Rio Grande do Sul, and presenting a great ornamental potential. The objective was to verify the rooting of semihardwood cuttings of Campomanesia aurea using indolebutyric acid (IBA) doses. The cuttings were collected in the municipality of Barão do Triunfo, Rio Grande do Sul State, in December 2014. The cutting base was immersed in concentrations of zero (control), 2,000, 4,000, 6,000 and 8,000 mg L⁻¹ of IBA, subsequently established in a carbonized rice husk substrate and placed in a protected environment with an intermittent misting system. At 111 days after installation, dead and rooted cuttings, leaf retention, callus formation, root volume, root and shoot dry matter were evaluated. The experimental design was completely randomized with four replications with 20 cuttings. Data were submitted to analysis of variance and regression. No statistical differences were found for any of the evaluations. An average rooting was observed in 28% of cuttings and callus formation was observed in 48% of cuttings. Root average volume per cutting was 0.15 mL, root dry mass was 0.01 g, and shoot dry mass was 0.28 g. There was a negative correlation between leaf retention and mortality of cuttings. It is concluded that the production of C. aurea by cutting is viable, and that there was no positive response to the application of IBA with the conditions under which the experiment was developed.

Campomanesia aurea (O. Berg) é uma espécie nativa do sul do Brasil, de ocorrência natural desde o estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul, apresentando amplo potencial ornamental. O objetivo do trabalho foi verificar o enraizamento de estacas semilenhosas de Campomanesia aurea com a utilização de doses de ácido indolbutírico (AIB). As estacas foram coletadas no município de Barão do Triunfo, RS, em dezembro de 2014. A base das estacas foi imersa nas concentrações de zero (controle), 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L⁻¹ de AIB, posteriormente estabelecidas em substrato casca de arroz carbonizada e colocadas em ambiente protegido com sistema de nebulização intermitente. Aos 111 dias após a instalação foram avaliadas estacas mortas, enraizadas, retenção de folhas, calogenese, volume de raiz, massa seca de raiz e parte aérea. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 estacas. Os dados foram submetidos à análise da variância e regressão. Não foram verificadas diferenças estatísticas para nenhuma das avaliações. Foi observado enraizamento médio de 28% e formação de calo em 48% das estacas. O volume médio de raiz por estaca enraizada foi de 0,15 mL, a massa seca radicular de 0,01 g e a massa seca de parte aérea de 0,28 g. Houve correlação negativa entre a retenção de folhas e mortalidade de estacas. Conclui-se que a propagação de C. aurea por estaquia é viável, e que não houve resposta positiva à aplicação de AIB nas condições em que foi desenvolvido o experimento.