A gente cultiva a terra e a terra cultiva a gente : a horta comunitária da Lomba do Pinheiro como espaço de cocriação de possíveis
dc.contributor.advisor | Reis, Carolina dos | pt_BR |
dc.contributor.author | Medeiros, Layla Nicoly Mattos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-07-20T03:33:00Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/262391 | pt_BR |
dc.description.abstract | Uma escrita que nasceu em sonho e que passa por histórias ancestrais de conexão com a terra, o que me levou a refletir sobre a relação entre o cuidado da gente e o cuidado com a terra. Carregada dessas inquietações e buscando um refúgio verde em meio a capital concretada, cheguei até a Horta Comunitária da Lomba do Pinheiro. A Horta se torna, então, o campo privilegiado deste estudo, o qual se dá a partir da participação ativa nas atividades da Horta, e da construção de narrativas a partir desses encontros com a terra, das experiências e trocas com os seres que encontrei neste território. São as diversas cenas vividas nesse espaço, narradas com palavras e imagens, que disparam diálogos tecidos com autoras e autores. Enquanto lugar voltado para a agricultura urbana, a Horta, que se encontra em um território em disputa pelo tráfico e pela especulação imobiliária, é uma importante ferramenta de reivindicação do espaço urbano. Guiada pelos princípios da Agroecologia, tem sido um importante meio de produção de saúde, de segurança alimentar, e educação popular e ambiental. Ante ao Antropoceno, uma era marcada por catástrofes ambientais decorrentes das atividades humanas, produzido por uma noção de progresso moderno-colonial-capitalista que aparta e hierarquiza humanidade e natureza, encontra-se a Horta: uma iniciativa local e criativa de regeneração das relações terrestres. A Horta, nesse sentido, se apresenta como um espaço de resistência e de refúgio. Bem como, se mostra um local de bem viver e de cuidado, apostando em uma produção de saúde e cuidado anti-capitalistas, assim como na construção de comunidade e na conexão com a terra, através, também, da preservação da terra viva e do reconhecimento de parentescos. Ao passo que essa ideia de progresso que está colocada cria a impossibilidade de futuro, pelas graves ocorrências ambientais, políticas e sociais, a Horta se configura como um espaço de cocriação de possíveis. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Agricultura urbana | pt_BR |
dc.subject | Território sociocultural | pt_BR |
dc.subject | Psicologia social | pt_BR |
dc.subject | Resistência | pt_BR |
dc.subject | Participação comunitária | pt_BR |
dc.title | A gente cultiva a terra e a terra cultiva a gente : a horta comunitária da Lomba do Pinheiro como espaço de cocriação de possíveis | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Almeida, Simone Alves de | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001170705 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2023 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Psicologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Psicologia (451)