Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRodrigues, Maria Beatrizpt_BR
dc.contributor.authorAlves, Isadora da Silva Colarespt_BR
dc.date.accessioned2023-04-12T03:28:45Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/256986pt_BR
dc.description.abstractO racismo estrutural está presente na nossa sociedade sendo um dos pilares da desigualdade racial. O mesmo cria barreiras para a inserção e desenvolvimento de pessoas pretas em diversos segmentos. No mercado de trabalho não seria diferente, tanto que atualmente os setores primários são ocupados por maioria preto e quando se trata dos setores "terciários'', estes estão pouco presentes. O trabalho proposto tem como objetivo apresentar como o racismo estrutural é entendido e o quão as pessoas pretas sentem-se impactadas quando se trata da sua inserção e valorização no mercado. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, através de entrevistas semiestruturadas. Sete pessoas participaram deste levantamento, dentre elas cinco mulheres e dois homens, todos pretos e inseridos no mercado imobiliário, segmento este escolhido por conveni ê ncia, por ser próximo à autora, e para contemplar entrevistas com pessoas pretas trabalhando em cargos semelhantes e no mesmo tipo de organização. Conforme as respostas, após a realização de entrevistas, a posteriori, foram criadas cinco principais categorias: (1) De onde vim e onde estou; (2) Como me vejo no mercado de trabalho; (3) Preconceito; (4) Você me vê? e (5) Racismo estrutural. Fazendo a análise destas entrevistas, entende-se que todos participantes acreditam que o racismo estrutural é uma realidade em nossa sociedade e, que por conta dele, existem algumas barreiras quando se trata da inserção e valorização no mercado de trabalho. Entretanto, os entrevistados hoje se encontram na posição que desejam, porém sempre tiveram que demonstrar sua capacidade em dobro para alcançar tal lugar. Todos reconhecem que são exceção na empresa em que atuam, pois dentre os colaboradores, poucos são pretos que trabalham nos setores secundários e terciários. Entende-se que há uma falta de representatividade para impulsionar as ambições dos funcionários, podendo influir no seu desenvolvimento e capacidade de acreditar em si mesmo. Este estudo se propôs a reforçar a ideia de que o racismo estrutural não é somente o problema do povo preto e sim um problema social, que hoje é um reflexo de uma sociedade desigual. Com ele buscamos colaborar com outras pesquisas já realizadas e demonstrar o quão o profissional preto persiste para ocupar os lugares desejados.pt_BR
dc.description.abstractStructural racism is present in our society and is one of the pillars of racial inequality. The same creates barriers for the insertion and development of black people in different segments. In the job market it would be no different, so much so that the primary sectors are currently occupied by blacks and when it comes to the "tertiary" sectors, these are little present. The proposed work aims to present how structural racism is understood and how much black people feel impacted when it comes to their insertion and appreciation in the market. A qualitative, exploratory research was carried out through semi-structured interviews. Seven people participated in this survey, including five women and two men, all black and inserted in the real estate market, a segment chosen for convenience, for being close to the author, and to contemplate interviews with black people working in similar positions and in the same type of organization. According to the answers, after conducting interviews, a posteriori, were created five main categories: (1) Where I came from and where I am; (2) How I see myself in the job market; (3) Prejudice it; (4) Do you see me? and (5) Structural racism. Analyzing these interviews, it is understood that all participants believe that structural racism is a reality in our society and that, because of it, there are some barriers when it comes to insertion and appreciation in the job market. However, the interviewees today find themselves in the position they want, but they always had to demonstrate their double capacity to reach that place. Everyone recognizes that they are an exception in the company they work for, because among the employees, few are blacks who work in the secondary and tertiary sectors. It is understood that there is a lack of representation to boost employees' ambitions, which can influence their development and ability to believe in themselves. This study aimed to reinforce the idea that structural racism is not only the problem of black people, but a social problem, which today is a reflection of an unequal society. With it, we seek to collaborate with other research already carried out and demonstrate how the black professional persists to occupy the desired places.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectStructural racismen
dc.subjectReal estate marketen
dc.subjectMercado de trabalhopt_BR
dc.subjectValorização profissionalpt_BR
dc.subjectInsertionen
dc.subjectMercado imobiliáriopt_BR
dc.subjectBarriersen
dc.subjectAppreciationen
dc.titleRacismo estrutural e a inserção de pessoas pretas no mercado imobiliário em Porto Alegrept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001165047pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022/1pt_BR
dc.degree.graduationAdministraçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples