Usos e manejos da grimpa de Araucaria Angustifolia em propriedades agrícolas da região dos Campos de Cima da Serra, RS

Abstract

A grimpa da Araucária angustifolia é um resíduo constante nos campos de Cima da Serra, onde há a presença notável de araucárias. Esses resíduos são liberados naturalmente por essa conífera durante todo o ano, o que tem provocado, em certas ocasiões, inconvenientes a produtores da região, principalmente, em relação com os animais que, na busca por alimento, acabam se ferindo com as acículas da grimpa. Esta situação tem trazido prejuízos aos produtores e sofrimento aos animais. Para manter os pastos limpos e os animais saudáveis, tem se relatado a tendência de alguns produtores de impedir o desenvolvimento das araucárias ainda pequenas, cortando-as nas regiões de pastos para evitar futuros resíduos vegetais dessas árvores. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo geral analisar as distintas potencialidades e limitações do uso e manejo da grimpa de Araucaria angustifolia em propriedades agrícolas da região dos Campos de Cima da Serra no Estado do Rio Grande do Sul. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sujeitos que moram e trabalham nesta região. A pesquisa trouxe reflexões importantes sobre os possíveis usos e manejos da grimpa nos cultivos agrícolas na região. Foram poucos os estudos encontrados que tratam da Araucaria angustifolia e seus resíduos, as grimpas. Apenas uma dissertação tratou do potencial produtivo e qualidade energética da grimpa e herbáceas em campo de altitude na região serrana de Santa Catarina com aproximações a temática desta pesquisa. Nos demais materiais pesquisados sobre a Araucaria angustifolia, estavam contemplados o potencial madeireiro, semente (pinhão) como fonte alimentícia, exploração madeireira, ameaça de extinção, relevância para manutenção e preservação do Bioma Mata Atlântica.

A grimpa da Araucaria angustifolia es un residuo constante en los campos de Cima da Serra, donde hay una presencia notable de araucaria, estos residuos son liberado naturalmente por esta especie de conífera durante todo el año, que ha ocasionado, en determinadas ocasiones, molestias a los productores de la región, principalmente en relación a los animales que en la búsqueda de alimento acaban hiriendo con las hojas en forma de aguja de la grimpa. Esta situación ha perjudicado a la productores y sufrimiento a los animales. Para mantener los pastos limpios y los animales saludable, algunos productores han mostrado una tendencia a prevenir el desarrollo de las araucarias aún pequeñas, cortándolas en las regiones de pastos para evitar futuros residuos vegetales de estos árboles. En este contexto, la investigación tuvo como objetivo general analizar las diferentes potencialidades y limitaciones del uso y manejo de grimpa da Araucaria angustifolia en predios agrícolas de los Campos de Cima da Serra en el Estado de Rio Grande do Sul. Fueron realizadas entrevistas semiestructuradas con sujetos que viven y trabajan en esta región. Esta investigación trajo importantes reflexiones sobre los posibles usos y manejo de la grimpa en los cultivos agrícolas de la región. Se han encontrado pocos estudios que aborden de Araucaria angustifolia y sus residuos vegetales, las grimpas. Apenas una Tesis versó sobre el potencial productivo y la calidad energética de la grimpa y plantas herbáceas en un campo de altura en la región montañosa de Santa Catarina que más abordó el tema de esta investigación. En los otros materiales investigados sobre el Araucaria angustifolia, el potencial maderable, semilla (pinhão) como fuente de alimento, tala, amenaza de extinción, relevancia para el mantenimiento y preservación del Bioma del Bosque Atlántico.