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dc.contributor.authorMarques, Pâmela Marconattopt_BR
dc.contributor.authorMachado, Dayana Cristina Mezzonatopt_BR
dc.date.accessioned2023-03-07T03:25:57Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.issn2176-9257pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255389pt_BR
dc.description.abstractNo presente ensaio, pretendemos situar coloniais imaginários correntes sobre pobreza, sondando suas implicações nas políticas de desenvolvimento rural. A partir de uma contribuição teórica insurgente, acionada por intelectuais do Sul do mundo, como os haitianos George Anglade e Jean Casimir, o iraniano Majid Rahnema e o beninense Albert Tevoedjrè, temos como propósito desestabilizar o emprego unívoco do termo, adicionando tensão a esse campo de estudos. Nesse esforço, esboçamos a gênese da chamada pobreza global, localizando seus mecanismos de exotização via demonização e docilização dos corpos decifrados como pobres - aproximando-nos, nesse sentido, da caixa de ferramentas arqueológicas colocada à disposição por Michel Foucault. Na sequência, enveredamos por imaginários hegemônicos da pobreza verificados no Brasil, capazes de forjar desde personagens como Jeca Tatu até políticas públicas desenvolvimentistas. Finalizamos o ensaio afirmando, em aliança com os teóricos selecionados, a importância de pensarmos a pobreza como fenômeno multifacetado, complexo e histórico, definido sempre em suas relações. Conclui-se apontando para a necessidade epistemológica de desamalgamar pobreza e miséria ao realizarmos nossas pesquisas, de associar miséria à riqueza extrema e, finalmente, de interpelar a pobreza como portadora de saberes sobre a manutenção da vida e do laço social.pt_BR
dc.description.abstractIn this essay, we intend to situate current colonial imaginary about poverty, probing its implications for rural development policies. Based on an insurgent theoretical contribution, triggered by intellectuals from the South of the world such as Haitians George Anglade and Jean Casimir, Iranian Majid Rahnema and Beninese Albert Tevodjrè, we aim to destabilize the univocal use of the term, adding tension to this field of studies. In this effort, we outlined the genesis of the so-called global poverty, historicizing it and locating its exoticization mechanisms via demonization and docilization of bodies deciphered as poor, approaching, in this sense, the archeological toolbox made available by Michel Foucault. In the sequence, we embarked on hegemonic imagery of poverty verified in Brazil, capable of forging from characters like Jeca Tatu to developmental public policies. We ended the essay by affirming, in alliance with the selected theorists, the importance of thinking of poverty as a multifaceted, complex and historical phenomenon, always defined in their relationships. It concludes by pointing to the epistemological need to de-amalgamate poverty and misery when carrying out our research, to associate misery with extreme wealth and, finally, to interpellate poverty as a carrier of knowledge about the maintenance of life and the social bond.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofDesenvolvimento em debate. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 9, n. 1 (2021), p. 15-35pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMiseryen
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.subjectDesenvolvimento ruralpt_BR
dc.subjectPovertyen
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectDevelopmenten
dc.subjectEpistemologies from the Southen
dc.titlePobreza e desenvolvimento : imaginários coloniais e insurgências teóricas desde o Sulpt_BR
dc.title.alternativePoverty and development : colonial imaginary and theoretical insurgencies from the Southen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001162808pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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