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dc.contributor.authorSartoretto, Laura Madridpt_BR
dc.contributor.authorBaggio, Roberta Camineiropt_BR
dc.date.accessioned2023-02-25T03:25:52Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.issn1982-0496pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255032pt_BR
dc.description.abstractNo Brasil, desde os anos 80, se mantiveram vestígios de legislações autoritárias, como é o caso do Estatuto de Estrangeiro, que tinha fundamento no paradigma da segurança nacional e da proteção do mercado de trabalho interno e que, mesmo tendo se tornado anacrônico com a aprovação da Constituição de 1988, produziu efeitos no ordenamento jurídico por 37 anos. Em 2017, finalmente, o referido Estatuto foi revogado pela aprovação da nova Lei de Migração. Apesar da história que precedeu a aprovação do novo marco regulatório, marcada pela construção democrática de propostas feitas pela 1ª COMIGRAR (Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio) e consolidadas por uma comissão de especialistas, constituída em 2013, as alterações sofridas ao longo do processo de tramitação na Câmara de Deputados, deixaram o texto final muito similar a um projeto de lei mais antigo, afastando-se consideravelmente da proposta de promoção e proteção dos direitos humanos dos migrantes produzida pela referida comissão. Ademais, as negociações que envolveram o processo de votação; os vetos realizados pelo poder executivo (aprovados pelo Congresso Nacional) e, ainda, o decreto regulamentador expedido pela presidência da república; fizeram com que a nova Lei ficasse muito aquém das expectativas da sociedade civil envolvida com o tema. Esse artigo se propõe a fazer uma reconstrução histórica do processo de consolidação do novo marco legal problematizando os motivos pelos quais o texto aprovado pelo Congresso Nacional não obteve sucesso em suprimir as marcas ideológicas da segurança nacional alçando o Brasil a uma concepção de migração como um direito humano fundamental.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Direitos Fundamentais e Democracia. Curitiba: UFPR. Vol. 24, n. 3 (set./dez. 2019), p. 27-59.pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSegurança nacional : Brasilpt_BR
dc.subjectMigration Lawen
dc.subjectHuman right to migrateen
dc.subjectDireitos e garantias fundamentaispt_BR
dc.subjectDireitos de migraçãopt_BR
dc.subjectNational securityen
dc.subjectProcesso legislativopt_BR
dc.subjectLegislative processen
dc.subjectBrasil. [Lei da migração (2017)]pt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleO processo de construção do novo marco legal migratório no Brasil : entre a ideologia da segurança nacional e o direito humano de migrarpt_BR
dc.title.alternativeBuilding the new legal framework for migration in Brazil : between the national security ideology and the human right to migrateen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001145878pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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