Como ser um palhaço : o que aprendi com o riso no processo de formação em licenciatura em Artes Visuais

Abstract

A elaboração desse Trabalho de Conclusão se dá por meio de relatos que narram meus percursos ao longo da formação inicial em Artes Visuais, trazendo recortes de situações nas quais a presença do humor e do riso se fizeram como pontos fundantes de um pensamento sobre a importância destes fenômenos em minha construção como professora de artes visuais e artista. Nesse texto exploro a trajetória que percorri, na qual comecei negando, depois reconhecendo, e, então, lapidando, para finalmente reverenciar o humor como uma potência dentro da arte e da educação. Enquanto conversava com os filósofos através dos livros, me dei conta de quanto o humor pode ter um espírito amargurado e maldoso. Não é bem isso que quero tratar, nunca pretendi nem pretendo ofender ninguém com as minhas criações. O objetivo do trabalho é revisitar memórias e reproduzir os passos dados em direção a afirmação do humor como identidade. Quero destacar as potências do humor e do riso enquanto aglutinantes do saber durante etapas formativas. Ao longo da escrita, dialogo com autores como Jorge Larrosa, Christian Dunker, Terry Eagleton e Henri Bergson.